Capítulo 50

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Só pra lembrar, não se esqueçam
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-Obrigado-

Antes de dizer-me quem foi o mandatário e arquiteto do sequestro, explicou-me como iria entrar e sair sem notarem minha presença, através de uma técnica usada por si conseguiu obter a senha da porta.

O local ficava meio insolado e a única maneira era sair por trás, mas lá não seria possível estacionar um carro, chamaria atenção.

Muna está bem de saúde e isso é uma vantagem pra mim pois poderei levar skate pra escaparmos do primeiro obstáculo.

Em seguida pegamos a moto que deixarei em uma zona onde não causará suspeitas, oxalá dê tudo certo. A polícia será chamada, tenho que estar com ela antes deles chegarem, assim fica fora de perigo.

Passada todas informações pela Bruna, faltava apenas saber o endereço e o nome do desgraçado culpado pelas nossas noites mal dormidas. Nem acreditei quando soube alguns minutos depois, Lorenzo a mantém esse todo tempo em cárcere privado a troca dela se entregar!

Agradeci à ela e garanti que ela estaria livre de qualquer acusação por ter cooperado, sua identidade será mantida oculta com direito a proteção. Fui pra minha casa pegar o material todo necessário pra tirá-la daquela situação, tive que deixar o carro e ir de mota.

Horas depois de estrada me encontrava do lado de fora da residência, observei cada detalhe da segurança existente na porta e pensava como entrar.

Os muros tinham cercas elétricas, impossível pular, um dos seguranças ausenta-se. Aproveito que só tem um e vou lá ter, invento uma conversa pedindo direção.

Assim que ele fica de costas uso o lenço em seu nariz fazendo-o desmaiar na hora, em seguida aplico uma injeção aumentando suas horas de sono. Todo esse material foi me entregue pela Bruna, espero não ser uma cilada.

Pouco tempo me restava pra chegar até a Muna e sairmos, de certeza notarão a ausência dos seguranças a qualquer instante. Corri até a zona do cativeiro, por pouco seria visto por um dos empregados, tento avançar mas paro logo que avisto o Lorenzo saindo.

Assim que o perco de vista avanço até a porta, introduzo o código e ela se abre, já no interior vejo ela toda assustada e pálida. Nos abraçamos forte, digo pra ela que devemos ser rápido já já estará totalmente livre. Coloco a cabeça fora olhando para os lados, sem ninguém e avançamos.

Com um sistema instalado no iPad que carregava, desliguei todo o sistema de segurança e abri a porta de saída de emergência. Tirei os skate's e os equipamentos pra proteção, assim que terminamos vimos Lorenzo e mais dois homens tentando nos alcançar.

Tocamos os punhos e demos início a fuga por cima de rodas, só nos restava a passagem contraria de onde eles estavam vindo. Por pouco seriamos bloqueados por um carro dirigido pelo outro segurança, graças a nossa velocidade e agilidade nos safamos dessa, uff foi por pouco.

Trinta minutos depois alcançamos a mota, logo que arranquei dois carros vinham em nossa direção de ambos os lados.

Pedi a Muna pra agarrar forte, sair pela frente é o mais viável por isso não pensei duas vezes e avancei. Vi uma arma saindo pela janela mas mesmo assim não parei, fez um disparo no ar, enganou-se ao pensar que ficaria intimidado.

[...]

Estávamos a ser perseguidos por umas duas horas e nada da polícia aparecer, dos dois carros um ficou ao ter batido em um camião. Para o nosso azar o motor aqueceu e a mota estava perdendo velocidade, pra evitar uma queda parei bem ao lado de uma senhora que saia de sua viatura.

Não sou marginal mas tive que roubar seu carro, só assim continuaríamos longe de ser apanhados e além do mais serviria de impulso para a polícia aparecer logo. Peguei estrada pra fora do centro da cidade, foi aí que o terror começou.

Um dos seguranças começou a efectuar vários disparos quebrando todos os vidros, pedi  a Muna pra ficar baixada.

Os disparos só pararam quando o radiador do carro dele aqueceu e foram obrigados a parar, eles nos perderem ao longo de 30 minutos, parei o carro e pedi pra ela sair e se esconder enquanto despisto eles. Seria melhor assim pela segurança dela, coisa que não quis fazer mas a convenci.

Fiquei só no carro até um filho da Mãe aparecer por cima de uma moto disparando contra mim, acelerei o carro até embate-lo, sai do carro e parti pra cima dele. Sacou a arma mas dei um chute em sua mão, ficou em pé e começamos a brigar.

Estava por cima dele enchendo seu rosto de socos, pegou de novo na arma mas aí virei bem pra sua cabeça e forcei-o a disparar, algo que aconteceu minutos depois. Voltei até o carro depressa por quê Lorenzo estava se aproximando, dei partida e pisei fundo, o som dos disparos contra mim voltaram.

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