[2017] 24

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Encarei a chave das quartas de final, tínhamos caído com times que não representavam grande risco. Isso de acordo com a pequena pesquisa que fizemos, mas se passássemos teríamos que enfrentar o ganhador da chave da Fukurodani ...

Olhei a minha mala, já estava tudo arrumado e eu viajaria com meu pai ainda hoje no período da noite, resolvi apenas passar no ginásio antes de entrar no trem, enquanto isso meu pai ia com as malas pra estação.

Eu pretendia viajar com o meu uniforme da Nekoma mas o agasalho da Itália parecia me chamar coloquei a calça e o casaco verde e vermelho por cima de um moletom cor de creme, me olhei no espelho e me senti realmente bem parecia uma lembrança.

-Pai eu vou me despedir do time e vou direto pra estação – eu falei descendo as escadas.

-Tudo bem – ele disse. Me despedi da minha mãe do Nico e fiz um carinho na cabeça do Zoom, fui pra escola, bem não é como se eu nunca mais fosse voltar mas ainda assim parecia meio estranho. Coloquei minha cabeça pra dentro da porta do ginásio e o treinador Nekomata parou o treino.

-Já está indo [Nome]? – ele perguntou e eu fiz que sim.

-Só vim me despedir e ver se está tudo certo mesmo, afinal eu vou perder 2 jogos das quartas de final – falei.

-Está tudo sob controle, pode ir e dar seu melhor – disse Naoi.

-Esse é o uniforme da seleção? Que legal – disse o Inuoka.

-Nossa deusa do vôlei – Tora chorava e Yaku batia nas costas dele.

-Obrigada – falei rindo – Só vim desejar boa sorte pra vocês. E lembrem-se o time que ganha é aquele que não deixa a bola cair.

Fiz High-Five com todos eles e quando chegou no Kuroo o treinador pediu que ele me acompanhasse até a saída da escola, e eu agradeci mentalmente por isso.

-Você realmente está parecendo uma jogadora italiana – ele disse pegando a minha mão e apertando ela de leve, em vez de me levar direto pra saída ele acabou por encostar numa parte mais afastada no muro da escola me puxando contra o corpo dele. Ele estava suado do treino mas eu nem liguei.

Subi as minhas mãos pro pescoço dele enquanto se inclinava pra juntar nossas bocas ele não era tão bom com palavras afinal de contas, mas eu realmente não precisava que ele falasse em voz alta pra saber o que ele queria me dizer.

Encostei a minha testa no ombro do Kuroo, eu não sou tão menor que ele assim. – Vai sobreviver sem mim?

-Sobrevivi por alguns anos antes de te encontrar acho que agüento uma semana – ele apertou os braços na minha cintura – Embora uma parte de mim realmente não quer te ver longe...

Traçei um caminho de beijos pelo pescoço dele até chegar na boca, ele segurou meu pescoço e aprofundou, quem diria que o tipo preferido dele seria o beijo francês.

-Te amo – falei e ele encostou a testa na minha – Também te amo.

Suspirei – Preciso ir.

Ele me abraçou uma última vez – Volta pra mim.

-Nem se você não quisesse eu voltava – soltei da mão dele e tomei o meu caminho. Já tinha acostumado a me encontrar com ele praticamente todos os dias.

Não demorou muito até eu me encontrar com meu pai, ele deixou o carro estacionado na estação de trem, dentro dele estava a mala que eu levaria pra Itália comigo levaria apenas uma pequena bolsa para passar o dia de amanha e pra poder viajar depois. Encontrei com meu pai e pegamos nosso lugar no trem.

CF [2017] - (Kuroo x [Nome])Onde histórias criam vida. Descubra agora