One month

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— Vai voltar pra onde? Pra puta que pariu? Eu espero realmente que seja pra lá. — Jimin fala, ainda ao telefone.

Jimin está alterado demais, está me assustando.

— Quem era? — Pergunto quando ele guarda o celular no bolso.

— Filho da puta anônimo mais uma vez.

— O que ele disse? — Eu estou realmente muito curioso.

— "Eu vou voltar", apenas isso.

— Ah...

1 semana depois:

— Você com essa roupinha de educação física está me dando um tesão da porra. — Fala Jimin.

Que atrevido!

— Pare, seu bobão, estamos na escola. — Repreendo.

— Nem ligo, sempre quis transar na escola.

Chocado.

— Você só tem pensamentos impuros. — Confesso.

Eu já até estou me acostumando com a vulgaridade que é Park Jimin.

— Pensamentos impuros que pretendo tornar realidade com você um dia. — Ele me solta um sorriso malicioso.

— Seu cretino, não pense coisas feias assim.

— O que eu penso é muito lindo, na verdade. — Ele arregaça ainda mais seu sorriso.

Porra.

Porra?

É, porra.

— Eu não faço essas coisas nem na sua casa, imagina na escola. — Digo.

— É uma pena você querer esperar pra transar só depois do casamento, isso talvez demore muito tempo. — Rapidamente a feição alegre vai embora do seu rosto.

— Eu quero me casar com você um dia, Park Jimin.

— Você só tem 17 anos, Jeon.

— Não importa. — Falo.

Eu expliquei como me sentia em relação à sexo antes do casamento pra Jimin, ele disse que seria um pouco difícil para resistir, porém aceitou, e isso me deixa feliz.

Deixa-me feliz saber que ele respeita minhas decisões, pelo menos não me sinto mais tão preso quando faço qualquer outra coisa com ele.

Mesmo que eu tenha voltado pra minha casa, isso não nos distanciou, continuamos nos falando todos os dias por mensagens e chamada de vídeo.

Bom, ainda faltam cerca de 2 semanas para nosso aniversário de 1 mês, porém eu já estou tentando pensar em algo pra fazer pra ele, eu realmente quero que a comemoração do nosso primeiro mês junto seja inesquecível.

— Nos vemos amanhã? — Pergunto, avistando o carro do meu motorista do lado de fora da escola.

— Não quer passar lá em casa? Tem certeza? — Ele solta outro sorrisinho malicioso.

— Seu chato, pare de ser sempre tão mal intencionado!

— Tá bom, tchau e obrigado, Jungkook! — Ele fala, se aproximando para me beijar, porém o barro, não quero que ninguém veja.

Então o agarro para nos abraçarmos.

— Obrigado?

— Pelos mangás de One Piece, eu adorei!

Very InnocentWhere stories live. Discover now