Very Innocent

Blood

Certo, o Jungkook não respondeu as minhas mensagens e não veio pra escola hoje.

Algo muito errado está acontecendo, e eu não tenho a miníma ideia do que seja.

Eu estou realmente bastante preocupado, o Jeon nunca falta aula.

Porra, maldita hora que eu não peguei o endereço dele... Afinal, por que eu nunca fui na sua casa?

Sinto um leve desconforto, será que ele viu quando o Hoseok me beijou?

Mas se ele viu ele vai me procurar pra tirar satisfações, né? Eu não acho que ele sumiria assim.

Tem algo a mais nessa história, tem que ser.

Será que o pai dele fez alguma coisa? Meu deus, o pai dele é muito perigoso e rigoroso.

Se algo acontecer com o Jungkook eu morro.

Enquanto eu voltava pra casa ia discando o número dele no celular.

Caixa postal, outra vez.

Eu não aguento mais isso, não aguento mais ficar sem notícias dele.

Faz cerca de 20 horas desde que nos vimos pela última vez.

E dentro de um mês essa foi a primeira vez que isso aconteceu.

Eu me tornei tão necessitado do Jungkook, que só por ficar esse tempinho sem falar com ele já matou grande parte do meu coração.

Sinto algo estranho, sinto que algo está me seguindo.

Olho pra trás e não vejo nada, só alguns carros passando pelo meio da rua.

Que estranho.

Eu preciso saber onde Jeon mora, eu preciso ir lá, eu preciso saber se ele está bem.

Ficar sem ele está me matando.

Eu ainda tenho essa leve impressão de que tem alguém me seguindo, olho pra trás novamente e não vejo nada demais.

Aish, por que estou assim? Deve ser a ausência de Jeon que está me fazendo virar um louco.

Chego em casa e me sento no sofá, pego novamente o meu celular do bolso e começo a fazer minhas pesquisas.

Descobri que o pai do Jungkook é um empresário milionário e uma importante figura na política do país.

Caraca.

Porém não achei seu endereço, puta que pariu.

Quando ia pesquisar mais escuto um barulho, olho então e percebo que estão invadindo minha casa.

Porra mesmo viu.

— Você é Park Jimin? — Questiona um dos homens mascarados.

Tem cerca de 8 homens aqui na minha casa.

Caralho, eu tô sendo procurado pelo FBI agora, é?

— O que quer comigo? — Respondo com outra pergunta.

Sem resposta, eles me pegam e me amarram, depois me jogam em um carro e começam a dirigir pra sei lá onde.

Porra viu, é agora que eu morro.

— Filhos da puta, pra onde estão me levando? — Pergunto, mas não obtenho nenhuma resposta.

Como assim, cara? O que eu fiz?

Será que isso tem algo a ver com o Jeon?

O carro para em algum lugar, me puxam para que eu saia dele e então me empurram até uma casa gigantesca.