I feel something for you

106 18 1
                                    


— Então... Você sente algo por mim? — Meu deus, como assim medo de se apaixonar por mim?

— Sim, Jeongguk, eu sinto algo por você.

— Ahh. — Eu estou muito feliz por saber disso, então eu não sou o único, eu posso ser correspondido, não é? — Mas não pense que isso vá fazer com que eu te perdoe.

— Hmm, então você não sente nada por mim? — Ele diz enquanto começa a me imprensar na parede. Meu deus.

— Claro que não, seu bocó, o que sinto por você é ódio por ter me abandonado. — Completamente mentira.

— Sim, claro, então você não gostaria que eu te beijasse?

— CLARO QUE NÃO. — Sinto meus pelos se eriçarem, por que o meu corpo sempre me falha quando eu preciso que ele faça algo... Tipo, correr.

— Então por que você não correu?

— Não correu quando? — Ah não, esses joguinhos agora não, Park Jimin.

— No parque de diversões.

— Eu estava em uma roda gigante, queria que eu pulasse de lá e me suicidasse?

— E na minha casa? Você não correu... Mas por quê?

— Porque eu tinha algo importante para te falar... Mas você me expulsou! — Aish, lembrar disso me dá raiva.

— Você pode dizer agora... Eu estou ouvindo. — Sinto pelo tom de sua voz que ele está me provocando, mas que cachorro!

— Já faz tempo, não me lembro do que ia contar.

— Hmm, mas e agora? — Ele fala aproximando cada vez mais seu rosto do meu, por que ele brinca tanto comigo? Eu tenho medo de me entregar e ele ir embora novamente.

Eu queria correr, minha cabeça está uma confusão e ainda estou com raiva de Jimin, mas eu também quero ficar, quero ficar e dar um abraço nele, dizer que estou com saudades e acima de tudo... Eu gostaria que ele me beijasse, sim.

— Agora o que? — Pergunto.

— Por que não está correndo se sabe que estou prestes a te beijar? — Ele fala com um olhar meio convencido, aish, eu te odeio pra caramba, Park Jimin.

— Eu não quero que me beije. — Falo enquanto desvio meu olhar de seu rosto, eu sei que não consigo dizer olhando em seus olhos.

— Olhe pra mim e repita que eu te largo.

— Eu não sou obrigado a fazer o que você quer.

— Eu vou ser obrigado a fazer outras coisas se você não me disser. — Aish, eu te odeio muito, Park Jimin, demais da conta.

— Você está me segurando. — Viro meu rosto pra ele e falo.

— Ahn?

— Não estou correndo porque você está me segurando, como quer que eu me solte? Seu ordinário. — Falo e ele me solta.

— Te soltei, poder correr se quiser agora. — Acho que estou passando mal agora, meu deus, eu não vou conseguir correr, minhas pernas estão travando e meu coração está agitado pra caralho.

Caralho? Que droga eu estou fazendo? Eu estou pensando em palavrões.

E eu nunca achei que isso fosse acontecer.

Eu estou realmente mudando.

E então eu corro.

Mas não pra muito longe.

Very InnocentWhere stories live. Discover now