Capítulo 3

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Lia

Minha casa está uma bagunça e o corpo do meu pai ou da minha mãe não estão em nenhum lugar. Isso está me deixando muito angustiada.

_ Onde estão os meus pais? - eu resmungo segurando as lágrimas.

_ Quando um lorde morre, seu corpo vira cinzas horas depois - falou Daniel ao me abraça.

_ Eu não vou poder enterra meu país - eu digo chorando nos seus braços.

_ Shiiii, podemos joga suas cinzas em algum lugar onde eles mais amavam - diz Daniel limpando o meu rosto com seus dedos.

_ É verdade, eu não sei o que faria sem você Daniel - eu admito olhando para ele por um tempo.

_ Nunca mais vou sair do seu lado Lia. - Falou Daniel beijando minha testa. - arrume suas coisas e vamos sair daqui.

_ Ok. - eu concordo indo em direção do meu quarto que fica no fundo da casa.

Eu não devia estar tão calma em ir mora com o Daniel, mas todo o meu corpo vibra quando está perto dele e eu me sinto segura com ele.

Eu faço uma pequena mala com minhas roupas e outras coisas. Por último eu coloco o álbum e fotos dos meus pais e outras minhas. São lembranças que eu nunca vou esquecer.

Eu estou saindo do quarto quando percebo algo em cima da cama. É um pequeno colar com as inicias do meu nome e do Daniel. Eu aperto sobre o meu coração e sinto que é certo o que estou fazendo, mesmo que seja confuso.

_ Podemos ir - eu digo quando chego a sala e encontro o Daniel com um vaso na mão. E eu sei que são as cinzas dos meus pais. Eu não sei como ele as pegou, mas eu estou feliz.

_ Pegou tudo? - ele perguntou pegando a minha mala.

_ Tudo que importa - eu digo dando de ombro.

_ Então vamos para casa - ele diz. Eu o sigo para fora de casa e entro no carro sem olha para trás.

_ Como são meus avós? - eu pergunto olhando para o Daniel que esta sério olhando para estrada.

_ São boas pessoas que vão amar você. Eles são doces e as vezes são mais doces ainda... nossa avó se chama Neide e ela está doida para ter bisnetos. Nosso avô Jorge é um pouco ranzinza mais é um bobão quando tem criança por perto. - Falou Daniel sorrindo. Eu sorri também, eu sempre quis ter avós.

Os pais do meu pai morreram a muito tempo, então eu não os conheci mas sempre tive a esperança de conhecer os pais da minha mãe, que eles não focem más pessoas.

_ Meu neto venha o seu pai tem algum muito importante para conta, e ele disse que você era para este presente - falou um homem que aparentava ter um sessenta anos e tintas os cabelos brancos e olhos bondosos. - Quem é essa mocinha?

_ Ela é Lia minha companheira. - Falou Daniel quando estamos no elevado.

_ Que bom meu neto, sua avó vai fica feliz com a notícia - falou Jorge.

_ Eu posso imagina - falou Daniel rindo e me puxa para fica perto dele.

_ Você é tão familiar, parecer tanto com.... - O Roger parar e fala quando o elevado abre, já dentro da cobertura.

_ Julia - falou uma mulher baixinha com cabelos loiros.

_ Essa é a Lia vó, minha companheira que também é filha da tia Júlia - falou Daniel me puxando para dentro do apartamento. Ele não gosta muito de enrola.

_ Ohh... Minha nossa - falou a Neide trêmula o seu marido vai para o seu lado para abraça-la.

_ Onde está minha menininha? - perguntou o Roger com os olhos cheios de lágrimas.

Uma Noite SombriaOnde histórias criam vida. Descubra agora