Jacques

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O sol espalhava o calor pelas terras do feudo outra vez, como se desse mais uma chama de esperança novamente de mais um dia poderíamos vivermos melhores como agora.

Eu sei que isso é uma mentira mais como poderíamos viver sem garrar a um objetivo?

Ninguém de baixo patamar viveria melhor nesse lugar, chamado de Bergluft, as terras das montanhas ao ar, sempre temos sempre pensar em primeiro lugar nos nossos senhores onde os chamamos de reis e rainhas, foram eles caridosos e bons que nos ofereceram pedaços de terra para nosso cultivo e segurança.

- Jacques, por favor ande logo. – minha irmã chamava com carinho.

- Sim Amélia. - estava vestindo minha calça para ir até o palácio para servir meu príncipe Philippe. 

- Não se esqueça de trazer remédio para nossa mãe. – minha irmã, meu pai e eu já tínhamos perdido esperança de melhora de minha mãe mesmo sendo uma família protegida pelo nosso senhor.

Era quarto dia que mamãe não mostrava melhoras, sua pele pálida e quente era uns dos poucos sintomas que se apresentava que causava mais dor em mim que nela. Gostaria tanto de saber a cura, mas muito dizem que pneumonia é como praga que não se cura.

Vou até a cama em que mamãe estava dormindo e a olho com medo de ser a possível última vez que a vejo.

Seu rosto era fino, traços delicados como de uma rainha, pele clara e cabelos escuros. Eu estava me segurando para não chorar. Eu sabia que qualquer momento eu poderia dizer adeus para ela e seria para sempre. O maldito para sempre, como odeio dar adeus, eu já vivi um adeus eterno...

- Meu menino. - ela tosse - Tão be- cof -belo...

- Mamãe não fale. - vou ate ela e troco o pano de sua testa.

- Vocês são tão bons. - tosse novamente com mais força. - me perdoe por ser fraca. - ela estaria fraca cada tossida era um suspiro que saia.

- Mamãe...

- Vamos temos chegar ao palácio antes do almoço ser servido, nossa tia pediu para comprar alguns ingrediente para nossa altesa. - disse minha irmã Amélia com ironia.

Mamãe tosse novamente.

- Até mais tarde mãe. - falo para ela.
- Mamãe voltarei antes do que imagine. - disse Amélia.

De novo ouvia mamãe tossir.

- Tchau meus meninos. - disse mamãe com esforço.

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Fazendo caminho para o palácio deixo minha irmã no mercado para fazer compras para o almoço da majestade assim que a deixo em lugar onde deixaria bem longe dos soldados sigo meu caminho para o aposento real do príncipe Philippe.
Abro a porta do aposento e vejo ele dormindo. Era algo surreal de pensar que aquele jovem de vinte oito anos preste a casar e governar um feudo mesmo sendo tão doce quanto minha mãe.

- Philippe acorde. – falo baixo.

Ele resmunga como sempre.

- Philippe acorde, por favor. - aproximo.

Novamente só escuto resmungos. Todo santo dia é isso.

- Philippe, por favor, você tem reunião com seu pai e os conselheiros... - antes que termine a frase fui puxado para a cama.

- Você podia falar menos, Jacques. - disse Philippe me encarando ao subir em cima de mim.

- Chega de brincadeiras Philippe e por que você está pelado? - sinto o tal volume em minha barriga e demostro desconfortável com a tal situação.

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