6 - Se for cair...

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- É incrível, querida, como mesmo com tantos anos, tanto tempo para planejar cada detalhe eles ainda falharam em uma coisa. Eles esqueceram você.

O humano coroado sorria se deliciando com cada segundo em que tudo o que precisava estava em suas mãos, um punhal e a filha do Rei.

- Agora, querido azul. Vai para aquela sala e ordenar que parem, ou você e sua cria morrem e eles não terão mais pelo que lutar.

Os humanos ao redor se aproximaram mais ao passo que iam para suas costas. Ele ficou parado. Se fosse, se o fizesse estaria traindo seu povo, mas... Era sua menina ali, com uma fina linha de sangue no pescoço provocada pela incapacidade do homem de controlar sua força. Ele andou. As portas foram abertas e eles seguiram pelo corredor, o barulho era alto. Espadas e arcos deviam estar se batendo, os arcos laminados de metal dos azuis, se tivesse um talvez pudesse acabar com aquele humano antes que movesse a mão, mas tudo que tinha eram suas garras e o poder, inútil dentro daquele lugar, precisava de ar livre e nuvens.

Mais portas se abriram e ele os viu. Eram seus amigos, companheiros, guerreiros, todos lutando por ele. A voz do humano coroado ecoou mesmo sobre tanto barulho de metal contra metal.

- Parem!

Eles não pararam. Apenas alguns dos humanos hesitaram, mas ao ver que os azuis continuariam eles também continuaram. O homem com o punhal olhou para ele, ameaçador.

- Parem!

A voz estrondosa e grossa do Rei foi reconhecida e todos, mesmo os humanos, pararam e se viraram para ele.

Nota: 265 palavras

O Rei Azul - Conto de CoreaOnde histórias criam vida. Descubra agora