Are you going to be here tomorrow?

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 2009 - Audrey se muda para Londres.

_ Não está esquecendo de nada Audrey?
_ Não mãe _ revirei os olhos.
_ Só estou perguntando.
_ Pela milésima vez _ ri.
_ Se você me ligar de lá me dizendo que esqueceu algo saiba que terá que vir buscar.
_ Tá _ em seguida a campanha toca. Vou em direção a porta e abro.
_ Quem está animada para ir para Londres? _ disse Chris em um ataque de ansiedade.
_ Eu, ahhh _ pulamos como duas garotinhas de cinco anos.
_ Está tudo pronto?
_ Sim Brit.
_ Então acho que está na hora.
_ Sim - peguei minha mochila e minha bolsa.
_ Está indo sem de despedir? _ falou meu pai encostado na escada.
_ Claro que não _ voltei e dei um abraço forte nele.
_ Tome cuidado ok.
_ Claro pai.
_ Se acontecer alguma coisa ou precisar de alguma coisa fale com os seus tios ou com a gente.
_ Ok pai.
_ Eu vou sentir saudade.
_ Eu também _ me soltou de seus braços e eu peguei minhas coisas.
_ Vamos meninas.

Nós descemos a pequena escada da entrada e eu observei pela última vez o gramado, as flores e o banco de madeira, assim como eu fiz com o meu quarto. O papel de parede amarelo com alguns posters e fotos coladas, meu guarda-roupa com alguns adesivos, minha cama desarrumada como sempre, a mesinha que eu guardava minhas bagunças, minha estante de parede com alguns ursinhos e o tapete felpudo que eu adorava ficar sentada enquanto ouvia meus cds, escrevia ou pensava sobre a vida. Pensando nisso em uma fração de segundos, vejo meu pai acenando para mim, aceno de volta e entro no carro, e vejo pela última vez minha vida antiga.

Chegando na estação minha mãe fez novamente o seus questionamentos.

_ Mãe vai ficar tudo bem. Tenho meus tios, o Eddye e essa doida comigo.
_ Dela que tenho medo _ rimos.
_ Ei _disse Chris.
_ Tudo bem filha _ me abraçou. _ Eu te amo.
_ Também te amo mãe _ me abraçava mais forte.
_ Mãe nós temos que ir.
_ Tá desculpa _ me soltou e ficou me olhando enquanto sorria.
_ Bom então tchau _ sorri.
_ Tchau Brit.
_ Tchau Chris _ fomos andando em direção ao trem. _ Se cuidem _ acenou.
_ Pode deixar.

Entramos no trem e em seguida ele partiu, e eu acenei para ela até não podê-la ver mais.

_ Sua mãe fez a mesma coisa Chris?
_ Pior _ riu. _ Ela chamou a família inteira para se despedir.
_ Nossa.
_ Pois é agora vamos para a faculdade juntas.
_ Graças a deus, não aguentava mais a escola.
_ Pois é agora teremos uma nova vida. Teremos novas amizades, novas experiências... novos garotos _ me cutucou com um olhar malicioso.
_ Ai Chris _ ri fraco.
_ E como você acha que será daqui para frente... sabe com o Ed?
_ Não sei. Nós deixamos tudo em aberto para ambos não ficarem presos ao outro, se ele quiser estou disposta por que ainda sinto algo por ele.
_ E sobre você e o Dominic você vai contar?
_ Não, com certeza não, na verdade eu não sei.

Há algumas semanas atrás teve uma grande festa de despedida dos formandos, e Nancy Harper deu uma grande festa em sua casa a qual Chris me forçou a ir. A festa não estava chata, mas eu não gostava da maioria do pessoal de lá, até que Dominic Trait, um garoto que eu tive uma quedinha da quinta série até a sétima veio conversar comigo. Eu nunca tinha conversado com ele realmente, e me surpreendi pois ele era bem legal. No meio da conversa descobri que ele também gostava de mim antigamente, o que gerou muitos risos e mais conversa. Depois de muitos copos, eu me via agarrada com ele em algum quarto da casa e então aconteceu... eu perdi minha virgindade com o Dominic.

Se arrependimento mata-se eu estaria morta. Com certeza essa foi uma das piores coisas que eu já fiz na vida. Sempre prometi que minha primeira vez seria com alguém que eu amasse e que tivesse confiança mas olha no que deu. Foi tudo por sentimentos do momento e também pela alta quantidade de álcool que tinha bebido. Eu chorei, me xinguei e me odiei por isso mas já era tarde demais.

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