We're in love, aren't we?

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Ed x on 2016

Ao o som de Sad Song que tocava no rádio enquanto eu e Audrey estávamos na estrada, me lembro daquela grande noite onde Audy conheceu Elton e me disse coisas no fim da noite que quase me fizeram chorar como um bebê.

Ela ficou tão nervosa e surpresa que eu tive vontade de levá-la embora para afastar toda a euforia e desespero que ela segurava dentro de si. Uma explosão de fofura, sorrisos e risadas que fizeram a noite ser especial não só para ela e para Elton, mas também para mim.

Elton sempre foi muito curioso sobre Audrey. Em meus piores dias ele estava ao meu lado, e eu aproveitava a oportunidade para desabafar um pouco e é claro enfatizá-la que ela era a pessoa mais perfeita que já tinha conhecido. O quanto ela tinha estado comigo em todos os momentos e no quanto eu me arrependia de ter perdido uma das melhores coisas da minha vida. Em uma viajem mais ilusória, eu descrevia as melhores coisas que ela me trouxe, coisas que eu achava que nunca mais poderia viver e sentir de novo... Sorte que estava errado.

Com os pés em cima do painel do carro, batendo as mãos nas cochas, no ritmo da música e cantando baixinho, ela ia se divertindo no caminho para Framlingham, onde passaríamos o fim de semana para passar com a nossa família e experimentar as roupas para o casamento de Greg, onde eu e Audy seriamos padrinhos.

Com o término da chuva fraca deixando apenas o ar frio e úmido, fomos recebidos na pequena cidadezinha onde passamos parte de nossa vida.

Sempre que eu voltava para a cidade me sentia como um turista, ou seja, estranhando as pequenas casas, os pastos, os castelos ao redores, procurando os altos prédios e as ruas cheias com o transito. Na verdade era uma boa sensação, algo me remetendo a uma calmaria e liberdade.

_ Podemos ir na casa dos meus pais primeiro?

_ Claro. Sua mãe me disse que sua avó está lá _ sorriu. Audrey adorava minha avó, elas nunca se viram com frequência mas se davam super bem, talvez por Audrey ter perdido uma de suas avós ainda bem cedo.

Não muito tempo depois, estávamos de frente para a minha antiga casa que nunca havia mudado com o passar dos anos.

Saímos do carro e tocamos a campainha, e mesmo do lado de fora eu podia sentir um agradável cheiro de chá.

_ Ed, Audrey, oi _ disse meu pai ao abrir a porta.

_ Oi pai _ o abracei.

_ Oi John _ ela o cumprimentou e se abraçaram.

_ Tudo bem com vocês?

_ Sim _ respondemos em uníssono.

_ Vem, vamos entrando. Como foi a viagem?

_ Bem _ respondi. _ A chuva não estava forte.

Entrando na antiga sala, vejo minha avó no sofá atenta na televisão.

_ Oi vó.

_ Ed! Audrey! _ ela se virou e se levantou com um pouco de dificuldade.

_ Eu vou até ai _ cheguei mais perto e a abracei.

_ Que bom ver você.

_ Oi_ falou Audrey.

_ Oi querida, venha aqui. Você está linda.

_ Obrigada _ ela abraçou Audy.

_ Como tem estado?

_ Bem, só com as horríveis dores nas costas de vez em quando mas fora isso tudo está ótimo.

_ Que bom que chegaram _ era minha mãe que entrará na sala com uma bandeja composta por xícaras, um bule flamejante e alguns biscoitos.

_ Oi Imogen _ Audrey foi ao seu encontro com um grande sorriso. As duas sempre foram como mãe e filha. Logo após o cumprimento ela veio até mim e iniciamos um pequeno chá da tarde que ocorreu no período quase noturno.

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