The pieces don't fit here anymore...

Chapter XVII

Mark desceu as escadas largas que levavam à sala da cobertura em morava com a família, cumprimentou o mordomo, que passava por ali naquele momento voltando para a cozinha, em seguida parou Ella, que corria à sua frente, e deu um beijo demorado na testa da filha.

- Bom dia, coisa linda!

- Bom dia, papai! Você sonhou com os passarinhos? _ ela perguntou abrindo um sorriso inocente em seus lábios pequenos e rosados.

- Sim! Sonhei com muitos passarinhos.

- Então hoje eu vou dizer pra você sonhar com florzinhas fofinhas.

Mark fechou os olhos, fingido está memorizando aquilo, e bateu continência para a filha.

- Ok, florzinhas fofinhas. Pra onde você está indo correndo desse jeito?

- Eu vou lá na cozinha com a Marina. Você sabia que eu vou ser cozinheira quando eu crescer?

Ele levantou uma das sobrancelhas para a penas e riu.

- O que foi? _ ela perguntou inocentemente, sem entender o motivo da graça.

- Nada... Vai lá.

Ele deu uma leve palmada no traseiro da filha e ela saiu correndo em direção à cozinha. Em seguida Mark andou até a sala e sentou-se ao lado de Katie no sofá.

- Bom dia! _ ele disse beijando o rosto da enteada.

Ela apenas sorriu.

- Ei... Que carinha é essa? _ Mark perguntou.

- É que eu não queria voltar pra escola nunca mais.

- Ué, mas uma menina tão inteligente como você não quer ir à escola? Você sempre adorou a escola.

- Mas eu acho que eu não adoro mais.

- Imagina, você está falando isso da boca pra fora. Eu tenho certeza que quando você voltar da escola, vai está cheia de novidades pra contar pra gente.

Katie apenas contraiu os lábios.

- Aproveitando que hoje é dia de recomeço, você está voltando para a escola... Que tal você conversar com a sua mãe e vocês duas pararem de brigar toda hora?

- Mas a gente não brigou mais.

- Não. Desde a hora em que vocês foram dormir ontem, até agora, vocês realmente ainda não brigaram. Mas nesses últimos dias vocês brigaram sem parar e em todos os lugares da casa. Na sala, na mesa de jantar... Eu não vou mentir pra você. Eu esperava mesmo que esses momentos chegassem, mas só quando você e a sua irmã tivessem, sei lá, uns 15 ou 16 anos. Você tem seis, Katie! O que está acontecendo?

- Tá acontecendo que essa visita do Derek virou toda a nossa vida de cabeça pra baixo.

- Você deveria aproveitar pra fazer as pazes com o seu pai também.

- Ele não é meu pai!

- Katie...

- É verdade, tio Mark! Você é o meu verdadeiro pai. O meu pai... Eu já até me acostumei a viver sem ele.

- Não fala assim, meu bem. Até porque ai dentro do seu coraçãozinho, isso não é verdade.

Katie revirou os olhos.

- Ok, eu não vou encher o seu saco com esse assunto _ disse Mark _ Mas eu posso te dá um único conselho?

- Se não for nada relacionado ao meu pai...

- Eu juro que não é sobre o seu pai.

- Então você pode falar qualquer coisa.

- Bom, você sabe que eu amo você...