Meu Pequeno Andy 2

Capitullo 1

Dias antes da viagem...

Andy

- Não! - Falo descendo as escadas - Não consigo encontrar meu celular.

Lucas - Se você não sabe onde está, então eu não faço a mínima ideia onde esteja, Andy.

- Eu preciso muito achar ele. Tenho que ligar pros meninos pra avisar que já estou saindo de Liverpool.

Ele revira os olhos e sorrir - Andy, Andy! - Ele fala - Sabe que pode avisar quando chegar. Não precisa avisar tudo que você irá fazer no momento que está fazendo. Assim vamos perder o vôo.

- Mas... - Ele me silencia - Eu preciso achar o número deles. Eu não posso ir sem o meu celular ou... pior, eles irão ficar preocupado comigo se não dá notícia alguma. - Sento ao sofá com as mãos no rosto.
Lucas torna a rir e caminha até mim sentando ao meu lado com o telefone residencial nas mãos. Olho para ele sem entender e ele faz a mesma expressão facial.

Lucas - aiai, Andy. - Ele sorrir - Liga pra casa deles e pede o número. Aqui não tem agenda telefônica não?- Ele faz o sinal de lesado na testa.

- Como posso ser tão estúpido assim. - Me deito. - Tenho que perder isso logo.

- Ah! Se queiser posso te ajudar, será fácil. - Seus olhos maliciosos caem sobre mim me fazendo corar. - Mas quando chegarmos lá na Noruega, ok?
Acenti com a cabeça e esperamos minha mãe arrumar minha documentação antes de nos deixar no aeroporto.
Liguei para os meninos várias vezes naquela manhã antes de sair. Porém eles não atenderam ou possívelmente não estariam em casa.
Acho que irei viajar sem avisa-los, será uma longa viagem, assim que chegar lá tentarei o máximo para avisa-los que viajei.
Lucas não foi pros EUA com seus pais. Eles resolveram deixar o pequeno comigo e com meu pai na Noruega.
Foi incrível ver seu semblante contente quando disseram que "tudo ok" do Lucas vir comigo.
Tem apenas três coisas que estão me pertubando nessas longos dias desde que meu pai me... digo, nos convidou pra ir visita-lo.

1: Será que a mulher do meu pai gostará de mim?

2: Os meninos estarão cada vez mais distante agora.

3: Não faço a mínima ideia do que será de mim após tentar ser um outro alguém. Menos ingênuo, bobo e principalmente tentar ser social. O bom de um outro país ou uma outra cidade é que ninguém te conhece e você pode fazer o que quiser... tentarei o máximo ser alguém mais ativo daqui pra frente.
Tengarei por meus garotos e principalmente por mim. Acho que preciso disso mas que todos.
Tudo parece tão difícil é tão doloroso ao mesmo tempo.
Parece que nunca estive aqui antes; parece tudo tão diferente da casa da minha tia.
Respiro e deixo tudo se contocer em meus próprios pensamentos.

Em Londres C&H

Henri.

A nossa felicidade é a única coisa que nos faz gritar. Cada compra ou cada saída de casa para resolver a viagem era momento de felicidade para ambos.
Chris e eu nao queremos dizer ao pequeno que estamos indo ao seu encontro. Queremos fazer uma tremenda surpresa assim que chegarmos por lá.
Imagino a cara dele ao nos ver frente a frente com ele. Olhar nos fundos dos seus globos azuis e abrir um belo sorriso ao ver que ele também sorrir. Não sei nem o que dizer ou expressar a saudade que sentimos dele. Sei que falo diariamente desde o dia que saiu de Londres. Mas já estou quase um mês sem ver ou falar coisas que sempre falamos quando entramos em contato. Tipo, todos os dias. E ficar sem falar com ele está acabando comigo.
O nervosismo do Christian está no ápice. Ele está com aquela sensação de medo e receio ao ter que encarar o Andy depois que ele saiu. Mas seu orgulho sempre fala mais alto que tudo. Bom, não seria o Christian sem o orgulho. As pessoas mudam, porém não em tudo.
Ele deu a ideia de fugir e sermos felizes em um outro local; mas que no final das contas não fomos e isso me corta ao meio ao saber que não dei uma chance ao nosso amor. Que nem eu e o Andy não fomos tão corajosos em dá esse passo. Talvez eu esteja errado e não queira ver esse erro. Talvez o Chris estivesse certo ao propor isso. Talvez...
São esses talvez que estão me matando. Não faço a mínima ideia do que seria capaz de fazer por eles, porém esse amor que eu dizia sentir não foi tão forte ao ponto de fugir e sacrificar tudo.
Minha cabeça está tão confusa que eu mesmo estou me arrepiando com meus próprios pensamentos.
Uma deles é: Será que amo eles de verdade?
Mesmo eu afirmando que os amo, não está me convensendo depois de recusar a ideia de fuigir com as pessoas que amo.