Meu Pequeno Andy 2

Capítulo 8

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Andy

Foi nesse dia que pude sentir o verdadeiro sorriso rasgar o meu rosto. Deixei que ele pudesse marcar cada parte dele; apertar sem piedade as minhas covinhas nas bochechas.
Deveria ter brigado com o Lucas, mas esse momento precisava extravasar tudo que estava sentindo e se passando dentro de mim.
A casa tinha virado uma pista de corrida pra mim.
Me joguei no sofá com tanta velocidade que o mesmo moveu-se do local de origem por conta da força que pulei nele.
Deitei com aquele sentimento bom de como se minha cura foi finalmente descoberta.
Eu, Henri e o Chris estaremos enfim juntos novamente. Mal posso esperar pra que isso aconteça rapidamente.
Queria só ouvir a voz do Henri agora pra meu dia terminar perfeitamente melhor do que quando começou.
Sorrisos aleatorios junto com lagrimas aleatorias de felicidade e alívio ao mesmo tempo saiam de mim nesse momento.
Por uns dias pensei que tudo entre mim e o Chris estaria acabado.
E se tivesse acabado eu teria que fazer uma enorme força pra arranca-lo do meu peito. Teria que tirar uma força de onde não tenho
pra esquecelo. Esquecer de um passado incrivel, onde ficaria arrasado em ter que apagar tudo dos meus pensamentos mesmo eu achando que se isso realmente acontecesse eu não iria apaga-lo de dentro de mim. Ele seria como uma grande ferida
onde nunca sicatrizou dentro de mim. Uma ferida grande e exposta. Tão exposta que acho que eu não poderia subortar a dor da perda.

Quando dizem que pessoas jovem não sabe o que é o verdadeiro amor, estão mentindo. Eles não sabem o que se passa dentro de um jovem.
Eles não sabem o que relmente tem dentro deles. Querem adivinhar o que se passa dentro do coração de um rapaz que se diz apaixonado,
porque eles sofreram por um amor que não deu certo em sua juventude e querem passar a culpa por "inesperiencia" de um coração aprendiz.
Não existe idade para amar. Não existe barreiras ou vendas para tapar os olhos de quem você ama.
Quando você ama você voa.

- E eu estou voando agora. - Falo limpando os cantos do meu rosto. Levanto e sigo para o quarto da Daiane para contar um pouco da minha felicidade.

...

Dois dias se passaram como uma eternidade aqui na Noruega, cada vez nós não encontrávamos nada pra se fazer aqui.
Lucas queria sair com os meninos da vizinha. Eu não fui muito com a cara do Gabby por isso não queria sair com eles.

Lucas - Por favor Andy. - já era a decima vez que ele me pedia a mesma coisa. - Vamos pra essa festa; prometo não causar mais danos a seu namoro. Sendo que foi um mal pro seu bem.

- Meu bem?- Jogo um travesseiro nele -Você é mesmo uma comédia.

Lucas - Escuta: o Chris não tava nem aí pra você. Você acha que ele iria ligar? - Olho ele sem expressar qualquer reação. - Você tinha que sumir um pouco deles pra eles sentir sua falta e fazer isso que ele acabou de fazer. Ele ligou não ligou? - Aceno com a cabeça .- Então eu fiz a coisa certa. - Ele sorri.

- Tá bem!! Bamos a essa festa hoje. - Dei-me por vencido e levnto a bunda do sofá para ligar e pedir autorização do meu pai, mas Lucas me impedi de fazer isso.

- O que?

- Você é tão ingênuo , Andy. - Ele nega com a cabeça .- Você acha mesmo que seu pai vai te deixar ir pra uma vesta daqui? Vem, vamos vestir uma roupa.

- Isso tá muito errado, tenho que avisar, Lucas!

- Você não pediu mudanças antes de vir pra cá? Essa é a sua primeira lição, Andy cara de merengue. Nunca, jamais, você tem que dizer a verdade quando a resposta pode ser não .

- Então ele não deve saber. - Ele assenti- E o que falamos do nosso sumiço? Digo, não podemos sumir assim.
Lucas havia me explicado o seu plano. que eu achei um verdadeiro absurdo em ter que me submeter a isso. Mas preiso de mudanças . Sabe, tirá esse meu jeito bobo?