Nosso Pequeno Milagre

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Anastásia Steele

Remexo-me desconfortável na cama e solto um suspiro decidindo levantar. Sento-me e olho para os lados vendo o quarto vazio, repleto apenas pela escuridão da madrugada. Ouço uma melodia baixinha e sei que Christian está no piano. Sorrio e me remexo outra vez. Sinto uma dorzinha incômoda e, solto, um gemido. Jogo o lençol para o lado e vejo a cama uma pouco molhada, juntamente com um pouco de sangue.

—Christian! —Chama apavorada. —Christian!

—Ana. —Ele entra no quarto e se aproxima ficando estático ao ver a possa de água embaixo de onde estou sentada. —Isso é...?

—Acho que sua filha está pronta. —Sussurro sentindo novamente a dor.

—Ah, meu Deus! Mas falta um mês. —Christian apavorado.

—Eu sei, mas a Dra. Graane disse que é normal, agora, por favor, me leva para o hospital.

—Claro. Claro. Eu só vou pegar algumas coisas, você pode andar?

—Bem. Acho que sim. —Sussurro sorrindo e me levanto.

—Eu já volto.

Christian diz sorrindo, ele me abraça e depois vai até o closet; minutos depois ele está de volta, vestido uma calça jeans escura, camisa branca com magas e botas marrons. Meu marido me entrega um vestido soltinho, o visto e calço minhas sapatilhas, depois vou ao banho e escovo meus dentes e lavo o rosto enquanto Christian fala com Gail para cuidar das crianças e liga para a Dra. Greene.

Saio do banheiro e sigo para a sala, vejo Christian andar de um lado para o outro e sorrio. Homens.

—Estou pronta. —Sussurro sorrindo e ele ri nervoso.

—O Taylor já está nos esperando, assim como a Dra. Greene.

—Ok amor. —Sorrio.

Despeço-me de Gail e das crianças e nós seguimos para o elevador, garagem, carro e depois disso vamos para o hospital. Quando chegamos a Dra. Greene já está na porta nos esperando, junto com duas enfermeiras e uma cadeira de rodas. Nós vamos direto para o consultório dela, já que as contrações ainda estão com o intervalo de mais de uma hora.

—Como você está se sentindo? —Pergunta a doutora quando me deito na maca.

—Bem. —Sussurro acariciando minha barriga e olho para meu aflito marido.

—E o bebê?

—Bom. Ela não se mexeu desde ontem à noite, e eu estranhei isso. —Digo nervosa. —Ela nunca ficou tanto tempo quieta.

—Ah, é mesmo? —A Dra. Greene diz apreensiva e pega o estetoscópio colocando na minha barriga. —Ana, hm. Eu vou precisar fazer um ultrassom, ok?

—Por quê? —Pergunto preocupada e encaro Christian.

—Bom. Eu estou ouvindo os batimentos muito baixos, e eu acho que nós vamos precisar fazer uma cesariana de emergência. —A Dra. Greene fala. —Por favor, levante o vestido.

Então, Deixe-me Amar-teOnde histórias criam vida. Descubra agora