Fairytale [1]

Chapter 01 - The dress

—Hailey!! —minha mãe gritou pela bilionésima vez enquanto batia à porta de meu quarto.

—Já acordei. —respondi com a voz arrastada por conta do sono enquanto me levantava preguiçosamente de minha cama.

Peguei o celular sob o travesseiro e olhei as horas, já eram duas da tarde. Me assustei com o horário e ignorei as notificações em minha tela bloqueada, logo correndo para meu banheiro e iniciando minhas higienes "matinais". Escovei meus dentes com calma, o que tomou, mais ou menos, 4 minutos do meu tempo; me despi em uma fração de segundo e entrei no box, tomando um banho gelado para que despertasse mais rápido.

Cerca de vinte minutos depois, estava pronta pra sair de casa, usando uma saia de coloração âmbar que ia até metade de minhas coxas e uma blusa de mangas caídas branca; nos pés, um salto médio nude. Saí com minha mãe em seu carro e fomos para o spa que frequentávamos, onde passaria uma boa parte de meu dia, recebendo tratamento completo, desde limpeza de pele até a preparação de meu cabelo.

Ao chegar no spa, a recepcionista nos atendeu e chamou um dos funcionários do local para nos guiar até a sala onde começaríamos nosso dia. Entramos no local e tivemos alguns minutos sozinhas para que nos despíssemos e vestíssemos os roupões brancos que tinham sido deixados no local para nós. Nos deitamos nas camas do local e tiramos os roupões, cobrindo apenas nossas bundas com toalhas.

Minutos depois, nossas massagistas favoritas entraram, dizendo educados "boa tarde", aos quais respondemos com sorrisos simpáticos em nossos lábios. Ao aproximar-se de nossas camas, ambas se inclinaram em direção à mesa entre as mesmas e pegaram embalagens pequenas de óleo de amêndoas doce, logo despejando parte dos mesmos em nossas costas e devolvendo as embalagens ao lugar de antes.

Não demorou muito até sentir as mãos angelicais daquela mulher em minhas costas, massageando as mesmas delicadamente e relaxando os músculos de meu corpo. Fechei meus olhos enquanto as mãos dela percorriam minhas costas, desejando que aquilo não acabasse nunca.

Depois de massagear-me com o óleo, ela levou suas mãos até um recipiente redondo, tirando duas pedras quentes de lá; ao sentir as pedras contra minha pele, contrai meus músculos por conta da diferença de temperatura entre a pedra e meu corpo, porém relaxei os mesmos segundos depois enquanto ela massageava minhas costas com as pedras em suas mãos. Ao fim da massagem, ela deixou que as pedras de sua mão e outras duas, agora mornas, descansassem sobre minhas costas, tirando-as dali minutos depois.

Ambas se retiraram quando terminaram as massagens, levando os materiais que tinham usado e deixando-me sozinha com minha mãe para que vestíssemos os roupões novamente. Saímos da sala e fui guiada para a sala de depilação enquanto minha mãe foi para alguma outra, provavelmente também de massagem. Entrei na sala semelhante à outra; predominantemente branca com alguns detalhes em mármore. Deitei na cama indicada pela funcionária e tirei meu roupão. Ao ser questionada sobre qual opção de depilação usaria, escolhi uma cera nova, que não causava tanta dor quanto a convencional e tinha resultados melhores.

Demorou cerca de 5 minutos para que a cera estivesse pronta para usar. Assim que estava pronto, o líquido rosado e pastoso foi espalhado por minha perna direita e descansou ali por um curto período de tempo antes de ser arrancado, levando os pelos de minha perna junto com ele; o mesmo foi feito em minha perna esquerda. Decidi que faria depilação de minhas axilas também, então a depiladora voltou a preparar um pouco mais de cera. A depilação nas axilas foi um pouco mais dolorosa, provavelmente, porque a pele era mais sensível do que em minhas pernas.

Terminada minha sessão de depilação, era vez de tratar minha pele. A partir deste momento, já poderia ficar vestida, então entrei no banheiro pequeno no canto da sala onde estava. Vesti-me rapidamente, deixando o roupão pendurado em um dos ganchos que ficavam fixados à parede branca do cômodo. Mudei de sala mais uma vez, esperando que fosse a última, porque aquele vai e vem estava me deixando cansada.