Chapter 24 - The bus

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Kendall deixou Los Angeles três dias depois de meu encontro com Gregg, já que tinha que voltar para Londres devido aos seus trabalhos na cidade. Zayn, por sua vez, não calava a boca sobre o lançamento de Pillowtalk; ainda não tinha ouvido a versão de estúdio, porque ele dizia que "não me considerava especial o suficiente pra ouvir antes de todo mundo." Já eu, estava extremamente ansiosa para minha viagem, que já se aproximava.

Nos meses que antecederam a viagem, tive diversas reuniões com a equipe da série falando sobre as convenções, o que podíamos ou não falar sobre, como funcionaria, etc etc etc. Continuei saindo com Gregg em diversos encontros e me divertia com ele, mas continuei hesitante em relação a seus sentimentos.

Minhas interações com Justin foram reduzidas a curtidas em fotos no Instagram e raras conversas, o que me incomodou no início, mas depois de um tempo nosso silêncio se tornou confortável. Essa foi a razão para que, na madrugada do dia de minha viagem, uma mensagem sua me causasse estranhamento.

bieber: hails, você ainda tá acordada?

me: eu nunca durmo
me: o que aconteceu?

bieber: quando você viaja?

me: amanhã, nove da noite. por quê?

bieber: você tem tempo pra sair comigo? quero te ver.

Ok, talvez eu tenha ficado extremamente nervosa quando li isso e tenha demorado mais do que o normal para responder, mas só talvez. 

bieber: ainda tá aí?

me: sim
me: a gente pode comer pizza amanhã no lugar de sempre. 19h?

bieber: você quem sabe

me: 19h, então.
me: preciso dormir agora, vou acordar cedo pra arrumar as malas.

bieber: irresponsável

Enviei uma foto minha em que estava sorrindo sem mostrar os dentes e mostrando o dedo pra câmera.

bieber: me sinto um paparazi

me: idiota. agora, sério, preciso dormir
me: boa noite, bieber

bieber: boa noite, rainha do baile.

E lá estava eu de novo, sorrindo como uma idiota. Eu odiava Justin por isso. Eu o odiava pelas mensagens de madrugada, pelos "rainha do baile", odiava por sumir da minha vida e me deixar sumir na dele. Eu simplesmente odiava amar ele. Às vezes me perguntava se ele me odiava também.

No dia seguinte, acordei com o toque insuportável de meu despertador humano, Zayn, que sacudia meus ombros e me chamava repetidas vezes. Abri os olhos e dei um tapa em um de seus braços para que parasse de me sacudir. Odiava que me acordassem.

—O que foi? 

—Já são quatro da tarde e você não arrumou suas malas, seu celular tá tocando já faz uns dez minutos. —disse pegando o mesmo e jogando sobre minha barriga antes de se jogar de vez na cama.

—Quatro?! —me sentei rápido na cama e peguei meu celular, atendendo e ouvindo a voz de Madeleine, que seria nossa assessora durante as viagens.

—Alô?

—Boa tarde. Eu só liguei pra te lembrar que o ônibus sai em duas horas.

Fairytale [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora