Hurt, again...

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Bethany

As imagens dos gritos do Liam continuam a entoar na minha mente. Uma parte de mim está feliz, por ele me seguir e me ir buscar, mas outra está completamente passada porque ele não tinha o direito de agredir o Liam.

“Não sei porque é que fizeste aquilo…” suspiro contra a janela do carro.

“Fodasse, eu avisei-o para não se aproximar de ti, só que ele é um caralho”

Ao menos ele não me abandonou. Calo-me, assim que vejo o seu maxilar tenso e a sua respiração acelerada. Sei que, mais tarde ou mais cedo, vamos discutir e eu vou dizer-lhe estas palavras no calor do momento.

O Louis estaciona o carro preto à porta e sai do carro sem me dirigir a palavra. Cruzo os braços e começo a andar para a porta de escadas, mas sinto umas mãos a agarrarem-me e a puxar-me para dentro do elevador.

Louis.

Ele carrega no 15º andar e as portas fecham, até que ele começa a subir, lentamente, para mim, muito lentamente.

“Oh...meu… deus” a minha voz treme constantemente.

Sem pensar agarro-me ao braço do Louis e parece que o sinto a sorrir, era isto que ele queria. Depois de chegar ao andar pretendido e as portas se abrirem eu quase que corro para fora e dou um pontapé entre as pernas do Louis.

“Autch, para que é que foi isso? “ ele aninha-se.

“Fizeste de propósito, camelo”

“Valeu a pena o sacrifício” ele sorri e anda, como se nada fosse.

Odeio as mudanças constantes dele de humor.  Ele abre a porta e vira-se para mim quando fecho a porta. E vai gritar em 3…2…1…

“Mas o que é que te passou pela cabeça?” ele grita, como eu esperei.

 “Tu não gritas comigo” rosno tentado disfarçar o meu lábio inferior a tremer.

“Eu falo como eu quiser!”

Ele puxa cabelo, vira-me costas e entra no corredor. Sigo-o, sou tão teimosa como ele, por isso tenho de ficar sempre por cima, nenhum homem me levantou a voz e ele não será exceção.

“Beth, porque é que fizeste isto?” ele fala mais calmamente, mas continua tenso.

“Porque quando me deixaste a chorar sozinha no quarto e saíste pela porta fora, eu não tinha onde trabalhar ou como sobreviver. E jamais aceitaria viver numa casa onde dantes era considerada “nossa”, pois estava cheia de memórias boas, boas num sentido figurado, é isto , Louis! Porra, tu deixaste-me sem nada! Eu abdiquei do meu perfeito noivo por ti! Porque te amava, e tu? Que merda é que fizeste por mim?”

O meu noivo era daqueles homens que têm trabalho, vida estável, sentimentos profundos e todos os dias chegam a casa com um presente nas mãos para a esposa que espera por ele em casa. Estão a imaginar, certo? A imaginar como seria a minha vida se tivesse casado com o Jace? Ele é um advogado muito conhecido na City, tem um escritório de advogados só dele e do pai. Cheio de dinheiro, com futuro para os nossos filhos e eu escolhi… um rapaz tatuado, com piercings, sem futuro, instável e temperamental. Completamente o oposto!

“Podes ter a certeza que sou o rapaz que mais te ama” ele diz quase num sussurro.

Lágrimas ameaçam sair dos meus olhos após ouvir as palavras murmuradas por ele.

“Não entres por aí” rio-me cinicamente. “Odeio-te por teres entrado na minha vida e continuo a amar-te porque continuas nela, mas o ódio é maior”

Embora as palavras fossem duras, um sorriso parvo aparece na cara dele como por um segundo e ele aproxima-se. A sua testa toca na minha e nem tento afastá-lo, há muito tempo que não sinto a sua respiração contra a minha pele.

“Pareces uma selvagem, só que não passas de uma dramática e de uma romântica”

Não consigo travar o meu sorriso e ele fecha a distância entre nós com um beijo. Assim tudo desaparece, ficamos só eu, ele e o ambiente romântico que paira por nós.

As minhas mãos tocam na parte detrás do seu pescoço e sinto-o a arrepiar-se. Lentamente, o meu corpo é movido para a cama e deito-me, ficando o Louis por cima, então decido reverter as posições e fico eu por cima.

“Gostas sempre do domínio, não é Beth?”

“Tu gostas que eu domine, Tommy” eu sorri e beijo-o.

Tiro-lhe a T-shirt dele e a sua pele coberta de tinta preta fica exposta, enquanto ele me tira a camisola e o soutien, traço as linhas das tatuagens dele, admiro o modo como elas encaixam perfeitamente no corpo dele.

O telemóvel dele começa a vibrar no bolso da frente dele e o Louis retira-se do quarto. A voz tremida e grave ouve-se ao fundo do corredor, mal atende a chamada. Mas que é que se passou? Ele abandona o sexo perfeito que ia ter comigo para ir falar ao telemóvel?

O meu soutien e a minha camisola já se encontram vestidas quando o Louis regressa o quarto.

“Onde é que nós íam… O que é que estás a fazer?”

“A ir-me embora”

“Porquê?” ele pergunta incrédulo.

Pois, claro que não fizeste nada.

“Porque me apeteceu, não? Tu paraste o início dum sexo perfeito pela porcaria de uma chamada”

“Não vás” ele mete-se à minha frente.

“Sai-me da frente, Louis. Não te volto a avisar” quase que grito.

Ele não faz o que mando e a minha mão embate com toda a força na bochecha dele, marcando os cinco dedos no belo rosto dele.

“eu avisei-te”

Fecho a porta, deixando-o sentado no chão com a mão na bochecha e ando com as lágrimas a escorrerem-me pelas minhas bochechas. Caio sempre na armadilha do Louis, pois será a última vez. Veremos, o meu subconsciente relembra. E uma parte de mim, concorda com ele.

 DESCULPEM, AMORES. Eu não tenho tido quase tempo nenhum para postar capítulos, mas eu vou compensar-vos, juro! A OHUM está parada, porque estou a dedicar-me a esta, mas prometo que em breve ela estará atualizada. Como amanhã vou ter portugues, e é uma seca (-.-) vou tentar fazer mais capitulos e postá-los o mais rápido possivel, sim? 

Love you all , 

P.S - AGORA SOU ADMINISTRADORA NUMA PÁGINA, POR FAVOR DIRECTIONERS PONHAM GOSTO NA PÁGINA QUE ESTÁ NO LINK EXTERNO, estarei lá quase todos os dias, menos em vesperas de testes e assim... 

Stripper or Love?Onde histórias criam vida. Descubra agora