Virgílio

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Virgílio acorda um pouco tonto e com a cabeça latejando. Senta-se, olha ao seu redor e logo percebe que está em um lugar desconhecido, gelado e sem iluminação.

Começa a perceber, também, que está sendo observado. Só não sabe de onde, por quem ou por quê. E então ele se lembra.

Lembra que hoje havia sido diferente. Lembra que não pegou o turno da manhã em seu trabalho, e sim o da noite, que acaba às uma da madrugada. Ele fez o caminho de sempre: Pegou o bondinho e depois caminhou pela floresta para cortar caminho. Sentiu que estava sendo seguido, mas sempre que virava pra trás e não via ninguém, achava ser apenas coisa da cabeça dele.

Até que, chegando no fim da floresta, Virgílio sentiu uma pancada na cabeça e de repente, um borrão, o chão. Um par de sapatos se aproximando e... Mais nada.

Ele percebe que está sangrando, avista um ser desconhecido e é atacado. Ele pula em cima de Virgílio e o arrasta pelos cabelos até um celeiro abandonado.

Assim que a criatura acende uma vela ele vê pessoas de rostos conhecidos, e então, associa-os às pessoas que estão como desaparecidas nos documentários.

Ele olha para a criatura e nota que ela se assemelha muito com a sua tia Eldete... Que ele achava ter enterrado há algumas semanas [...]

M.Carolina B.Ribeiro
Coautora: Julia Werlang
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Continua(?)

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