Capítulo 7

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   Meus alunos são uns fofos, me enchem de abraços. Início a aula e pego meu celular, quando olho vejo uma mensagem de um número que eu não conheço.

Bom dia, bravinha.

Adorei passar o dia ontem com você, espero repetirmos de novo.

Com amor, Andrey"


Fico olhando para a mensagem como uma boba, e decido respondê-lo.

Bom dia!

Também adorei passar algumas horas com você, Andrey. E quando quiser podemos repetir.

Com amor, Amanda

(Bravinha)


Coloco o celular para vibrar e me concentro em meus alunos. Corrijo alguns exercícios deles, e separo os que eu trouxe para eles levarem para casa, ao meio dia, o barulho da sirene faz-se presente, e meus alunos eufóricos começam a gritar e se levantarem, dou permissão para que saiam da sala, eles formam no pátio, para que seus responsáveis venham buscá-los. Começo a guarda minhas coisas para ir almoçar, me despeço de alguns colegas de trabalhos e vou em direção ao portão, assim que coloco meus pés na rua, olho um belíssimo carro estacionado e ao seu lado se encontra o Andrey. Acho que estou tendo uma pequena sucumbe, pai amado, como ele está gostoso nessa roupa, ele está vestindo uma calça jeans escura, camisa de botão branca, sapato social, e nos olhos, óculos estilo aviador. Olho para ele hipnotizada, talvez a palavra certa seja; Extasiada. Sim, essa é a palavra certa.

— Amanda? — Fala ele rompendo meu encanto.

— Andrey! — Falo mais lato do que deveria.

— Tudo bem? — Ele me pergunta se estou bem? Ele vem vestido para me matar, e me pergunta se estou bem? Coloco meu melhor sorriso no rosto e lhe respondo.

— Sim e você?

— Estou ótimo! — Claro que está, pedaço de bom caminho desse jeito, tem que está ótimo.

— Veio buscar sua sobrinha?

— Não, vim buscá-la para almoçar. — Ele fala e meu queixo cai.

— Nós, marcamos alguma coisa? — Lhe pergunto.

— Não, não marcamos. Porém, como você disse que também queria repetir o encontro de ontem, pensei em te levar para almoçar. — Fico sem fala, e agora o que eu faço? Só sei que quero muito beijá-lo. Saio do meu transe e respondo.

— Eu adoraria. — É a única coisa que consigo falar e pensar. Embora eu saiba que não deveria ir, pois ele pode muito bem ser um doido varrido.

— Então vamos. — Ele abre a porta do carro e eu me sento, ele vai para seu lugar e dá a partida. E seguimos em alguma direção, permito-me apenas olhar para frente, minha mente não consegue assimilar uma única pergunta coerente, as borboletas do meu estomago voltaram, e esse sentimento que eu nem mesma sei o que é, que se instala em mim, toda vez que estou perto dele ou pensando nele. Começo a perguntar algumas coisas, para que o clima se instabilize entre nós.

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