Capitulo 9

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Todos estavam desfrutando da noite no cassino. Louis disse que Donna era seu amuleto da sorte, não perdia quando ela estava do seu lado.

Harvey também estava se divertindo, até que Mark Meadows, ex de Donna, se aproximou dela. Harvey observou de longe, estavam rindo, em algumas ocasiões Mark tocava em Donna, isso fazia o sangue dele ferver, estava com raiva, estava com ciúmes.

Alguns minutos depois uma mulher de cabelos castanhos claros se juntou a Mark e Donna, era Agnes, esposa de Mark, Harvey deduziu isso quando eles saíram de mãos dadas, ele finalmente suspirou aliviado quando Donna voltou a mesa que Louis estava.

Mas sua paz durou pouco, um garçom se aproximou e ofereceu uma taça de champanhe a Donna, juntou, lhe entregou um bilhete.

"Para a mulher mais linda e elegante que já colocou os pés no meu cassino."
Alejandro Scavo

Donna sentiu-se lisonjeada, procurava com o olhar o tal homem, até que escutou uma voz em suas costas.

— Procurando por mim?

— Ah, oi. – ele sorriu e virou-se. Não deixou de reparar na beleza daquele homem, estava provavelmente na casa dos 50 anos, tinha alguns cabelos brancos mas era exatamente aquilo que lhe deixava charmoso.

— Desculpe, eu nem sequer sabia que se você tinha namorado ou marido antes de mandar o champanhe, espero que ele não se importe.

— Na verdade eu sou solteira. – ela olhou para Harvey antes de responder.

– Fico alegre em ouvir isso. Você chamou minha atenção senhorita...

— Paulsen. Donna Paulsen, – ela continuou e lhe ofereceu a mão.

— Encantado. – ele deu um delicado beijo na mão dela. — Gostaria de convida-la para jantar comigo amanhã.

— Não posso, amanhã é o jantar de aniversário de um amigo.

— Daquele ali? – ele apontou para Harvey. — Ele deve ser um amigo bem ciumento porque ele tá me encarando desde que começamos a conversar.

— Ele também é meu amigo. Mas não é o aniversariante. Aquele ali que é. – ela apontou para Louis, que estava quase subindo em cima da mesa de pôquer.

— Jura? – ele riu. – Então eu te proponho outra coisa, você janta com seu amigo e depois você me encontra no bar do hotel.

— Ok.

— Ótimo! Vejo você amanhã Donna.

Mais tarde naquele noite, todos estavam voltando para seus respectivos quartos...

— O Harvey não sentiu ciúmes daquele homem que você tava conversando? – Rachel perguntou.

— O Harvey não tem direito de sentir nada, até porque nós dois acabamos aquele relacionamento...

— O que? – Rachel estava surpresa. — E você não teve a decência de me contar?

— Me desculpa Rachel.

— Mas enfim, o que aquele homem queria?

— Bom, ele é o dono do cassino...e me chamou pra sair. – Donna mordeu o lábio.

— Holy shit. Você tem uma sorte incrível.

Donna estava deitada em sua cama quando ouviu alguém bater na porta.

— Harvey.

— Não queria te incomodar, mas deixei meu celular aqui quando vim te chamar.

— Ah. Entra. – ela suspirou.

Enquanto Harvey procurava pelo seu celular, outra pessoa bateu na porta.

"Encomenda para a senhorita Paulsen"

Donna...acho que devemos aproveitar e conversar sobre o que aconteceu com a Katr... – mas ele não continuo a frase, ao ver Donna com aquele enorme buquê de flores e sorrindo para o cartão a única coisa que ele queria fazer era sair correndo para o banheiro.

— Achou seu celular? Harvey? Harvey! – ela gritava enquanto ele passava quase que correndo ao lado dela.

No sábado, durante o dia, o grupo se dividiu, Donna e Rachel foram fazer compras, Mike, Harvey e Louis decidiram se aventurar na Stratosphere Tower. Se encontraram para almoçar em um dos famosos restaurantes de Las Vegas.

— Vocês duas precisavam ver a cara do Louis quando o brinquedo começou a girar. – Mike riu.

— Eu pagaria uma grana pra ver isso. — Donna comentou.

— Engraçadinhos. O Harvey também estava com medo. – retrucou Louis.

— Não tava não. – Harvey se defendeu. – Life is this. I like this. – ele sinalizou.

— Não se faz de durão Harvey. – Donna riu. Mas Harvey fechou a cara. Não era ele que ergueu havia erguido a bandeira branca?

— Que tal se nós formos a uma boate hoje? – sugeriu Mike.

— Sim! Boa ideia Mike. – disse Louis.

— Eu vou ter que recusar o convite, depois do jantar do Louis eu tenho um encontro. – ela piscou para Rachel.

— Eu topo! — Harvey se manifestou depois de ouvir os planos de Donna para aquela noite.

— Já que a Donna tem um encontro eu serei obrigada a ir com vocês. – respondeu Rachel.

O jantar de aniversário de Louis estava correndo conforme o planejado. Mas Harvey estava fazendo de tudo para prolongar a noite...puxava assuntos, demorava para escolher os pratos...Donna estava começando a ficar irritada.

— Não poderei esperar pela sobremesa. Já está tarde, não quero me atrasar. – Donna levantou-se.

Não havia mais nada que Harvey pudesse fazer a não ser rezar para que esse encontro não desse em nada. Meia hora depois ele seguiu para a boate com o resto do pessoal.

— Então você é COO de uma firma de advogados em New York? Acho que vou ter que mudar de advogado...assim eu posso te visitar lá. – disse Alejandro.

— Será um prazer ter você como um dos nossos clientes.

Donna e Alejandro estavam há horas conversando, ela tinha certeza que já havia passado das 4 da manhã, só havia os dois no bar do hotel. Ele contou de sua vida, era divorciado e pai de duas meninas, construiu seu império com muito suor, demorou 30 anos para chegar aonde está hoje. Ela estava encantada é claro, o homem era verdadeiro gentleman. Why not? Pensou Donna.

Alejandro a acompanhou até a porta do seu quarto, ela encostou-se na porta e ele inclinou-se para beija-la. Mas nesse exato momento, Harvey abriu a porta de seu quarto, que ficava de frente para o dela, seus olhares se cruzaram, Donna até poderia dizer que havia lágrimas nos olhos de Harvey.

Darkness and LightOnde histórias criam vida. Descubra agora