Darkness and Light

Capitulo 11.

Harvey levantou Donna do chão e fechou a porta do quarto com o pé, ele estava caminhando em direção ao quarto quando escutaram uma batida na porta. Um balde de água fria neles, ambos abriram os olhos e ficaram se encarando durante alguns segundos.

— DONNA. – Rachel gritou batendo mais forte na porta.

Rapidamente Harvey a colocou no chão e ela correu até a porta, enquanto ele se escondia no banheiro.

— Rachel, o que aconteceu? – ela abriu a porta.

— Donna. – Rachel estava desesperada. — O Mike...ele está desacordado, vomitou...eu bati na porta do Harvey mas parece que ele não tá lá, preciso da sua ajuda.

Assim que Harvey ouviu o nome de Mike ele saiu correndo do banheiro e passou pelas duas mulheres, foi em direção ao quarto de Rachel e Mike.
Donna deu um olhar "te explico depois" para Rachel, pegou sua bolsa e foram avisar Louis.
Quando chegaram no quarto, Harvey já havia ligado para a ambulância, tinha colado Mike de lado, e estava checando o pulso dele.

— Merda Mike. – ele murmurava.

— He'll be fine, don't worry. – Donna consolava sua amiga.

Dois minutos depois os paramédicos chegaram e levaram Mike para o hospital, Rachel foi junto na ambulância, Louis, Harvey e Donna pegaram um táxi.

Todos estavam na sala de espera angustiados, esperavam por notícias. Rachel andava de um lado para o outro, Louis adiava a volta de todos para New York, Harvey estava sentado, com os cotovelos apoiado em suas pernas e uma mão tampando seu rosto, Donna estava do lado dele, passando a mão em suas costas.

— Os familiares de Michael Ross. – o médico se aproximou.

— Eu sou a noiva dele. – Rachel se manifestou.

Louis desligou o celular. Harvey e Donna se levantaram.

— Seu noivo está bem, ele teve um coma alcoólico. Fizemos uma lavagem estomacal. Agora ele está de repouso. Amanhã de manhã ele terá alta.

Todos ficaram aliviados com a notícia. Rachel disse que eles poderiam voltar para o hotel porque ela ficaria no hospital com Mike.

Quando estavam no táxi, Harvey se deixou vencer pelo cansaço e acabou dormindo com a cabeça apoiada no ombro de Donna. Ela sorriu e fez carinho no cabelo dele com uma de suas mãos. Antes de chegarem ao hotel ele despertou, mas continuou fingindo que estava dormindo para poder desfrutar dos carinhos dela.

No saguão do hotel, Louis foi até a recepção para acertar mais 2 noites de estadia. Harvey e Donna seguiram para os elevadores e no caminho encontraram com Alejandro.

— Donna. – Alejandro sorriu e lhe deu um beijo na bochecha.

— Alejandro, oi. – ela ficou um pouco tímida pois estava ao lado de Harvey. — Ah, esse é Harvey Specter.

— Prazer em conhecê-lo. – eles apertaram as mãos. — Donna, que tal se nós dois tomássemos café da manhã juntos.

Donna olhou para Harvey, ele lhe deu um pequeno sorriso como se estivesse dando autorização para que ela fosse.

— Claro. Adorei a ideia. – ela respondeu Alejandro. — Vejo você mais tarde Harvey, vamos visitar Mike juntos. Descanse. – ela disse para Harvey.

— Divirta-se. – ele olhou nos olhos dela antes de abaixar a cabeça e entrar no elevador.

Enquanto Alejandro falava sobre como conseguiu construir seu império, Donna pensava como ela teve a coragem de deixar Harvey sozinho, se fosse ao contrário ele não teria aceitado tomar café da manhã com outra pessoa, ela tinha certeza disso.

— Desculpa. – ela tirou o guardanapo do colo e colocou sob a mesa. — Eu não deveria estar aqui. – pegou sua bolsa e saiu.
Apertava o botão do elevador sem parar mesmo sabendo que isso não faria com que chagasse mais rápido.

Assim que Harvey abriu a porta Donna lhe abraçou.
— Eu fui uma vadia ao te deixar sozinho. – ela sussurrava no pé do ouvido dele.

— It's okay. Antes tarde do que nunca. – ela sorriu. — Eu estava tomando café da manhã, não se sei se você tá com fome, afinal...

— Eu não comi nada. – ela o interrompeu.

Eles comeram juntos depois se deitaram a assistiram um reality show, Donna estava esperando Harvey pegar no sono para que ela pudesse ir para o seu quarto, mas foi ela que acabou adormecendo, pouco tempo depois ele também fechou os olhos.

Harvey acordou atordoado, estava a noite. Donna ainda estava dormindo. Era a primeira vez que eles dormiam na mesma cama, nem mesmo quando tinham um relacionamento isso aconteceu, porque ele sempre ia embora depois que eles faziam amor. Naquele momento Harvey estava se odiando por ser tão estupido. Levantou-se e foi tomar um banho para tirar a fadiga, colocou uma calça de moletom e voltou a deitar-se na cama, abaixou o volume da televisão para que não acordasse Donna, mas seu celular tocou e acabou despertando a ruiva.

— Goodnight. – ele olhou para ela.

— Goodnight? – Donna perguntou confusa.

— Sim. Você dormiu bastante.

— Devemos nos arrumar para ir ao hospital. – ela levantou da cama.

— Na verdade, a Rachel acabou de ligar e disse que podemos ficar no hotel. Louis está com Mike e ela estava voltando para o hotel para dormir um pouco. – ele ficou de joelhos na cama e a puxou de volta.

— Harvey. – ela sussurrou. — Eu preciso tomar um banho.

— Toma aqui.

— Quero trocar de roupa.

— Eu pego pra você. – ele retrucou. — Ou talvez. – a derrubou na cama e subiu em cima dela. – Você nem precise. – ele continuou. —  Let's be selfish tonight baby.

Ele lhe deu um beijo apaixonado e lentamente abriu o zíper do vestido dela. Donna o empurrou, deixando agora ele deitado na cama, ficou em pé, tirou o sutiã e jogou na cara dele, fazendo o mesmo com a calcinha. Harvey riu e tentou se levantar, mas Donna colocou o pé em seu peito e fez ele se deitar novamente.
Ela tirou a calça de moletom dele e começou a acariciar seu membro, Harvey gemeu e Donna sorriu, ele segurou nos braços dela e a jogou na cama.

— Vamos ficar brigando pra ver quem vai ficar por cima? – Donna levantou uma sobrancelha.

Harvey sorriu e separou as pernas dela, enquanto massageava o clitoris introduziu um dedo e em seguida outro.

— Harvey please. – ela apertava os lençóis.

Ele atendeu o pedido e a penetrou, lhe deu um beijo quente e feroz.

— Harder. – ela sussurrou no ouvido dele.

Ambos estavam ao borde do orgasmo e não podiam parar, entregar-se um ao outro era como uma droga, um vício.