Theo

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Theo Heroico De OliveirA
Theo De Oliveira
Theo Heróico
Theo idiotamente Heróico
Theo Heroico de Oliveira
Theo H. De Oliveira

Theo tinha escrito o seu nome na folha pelo menos umas trinta vezes, na maior parte das linhas estava escrito "Theo Heroico De Oliveira", em outras eram apenas "Theo Heroico" ou "Theo de Oliveira", já tinha quase desconsiderado usar o nome "Heróico", só que sabia que a mãe jamais o perdoaria, apesar de se me ter em uma porção de brigas para defender o seu amigo e a sim mesmo, ele não se sentia nada heróico, só não sabia porque se sentia tão estranho em pensar em seu nome sem ele, já tinha ouvido inúmeras piadas na escola sobre esse sobrenome, não que alguém precisasse ter um sobrenome bobo para ser zuado, ele apenas acreditava que já tinham motivos demais para ser zuado.
Largou o caderno na cama e encarou a própria imagem no espelho, tentando ali encontrar seu verdadeiro eu.

- THÊ! O CAFÉ ESTÁ NA MESA! Gritou a mãe que se aproximou da escada, garantindo que a potência da sua voz fosse de melhor forma aproveitada, para Theo o grito era tão alto que talvez até os vizinhos apareciam para o café da manhã.

O menino suspirou e se jogou na cama, colou os olhos nas estrelas que não brilhava pela claridade que já insistiam entrar pela janela, a cortina do seu quarto tinha um buraco que ele dizia ser o seu próprio sol, o próprio sol denunciava o dia quente.

Não poderia ficar o dia todo deitado, sentou na cama e olhou envolta do quarto vendo os posters onde ele mesmo tinha desenhado diversas criaturas da fantasia que povoam os sonhos dele, pensou em como seria mais fácil se ele fosse um elfo, assim ninguém questionaria o seu nome heroico e ele bem que gostaria de ter orelhas pontudas.

Agarrou o caderno e arrancou a Folha onde tinha escrito por diversas vezes o seu nome, encarou o papel mais uma vez antes de amassa-lo e jogou no pequeno lixo próximo a cama, tirou o pijama e colocou uma calça jeans mesmo sem tomar banho, seus planos era de sair de casa depois do café, colocou um moletom ignorando  o sol que estava lá fora.

- olá pessoal, tenham um bom dia.
Murmurou para as flores e plantas que estavam em pequenos vasinhos, tinha regado elas a noite para poder sair cedo, dos vasinhos para a sua cama eram exatamente oito passos e isso era quase todo o seu quarto, um guarda roupa de duas portas que parecia estar ali a força era um dos seus móveis, mais a cama e o espelho era tudo isso e era incrível como conseguia se sentia seguro ali.

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