12- abstinência

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Acordei no meio da noite com muita sede, tudo estava escuro fui a cozinha, acendi a luz peguei um copo o enchi de água, mas  ao olhar pras minhas mãos gritei assustada, era como se estivessem minha pele estivesse rachando ou quebrando, quando mexo minhas mãos doem... O que é isso?

Assustados com meu grito que foi muto alto mamãe e papai vieram até mim

-O que aconteceu?- mamãe perguntou desesperada

-Eu...Eu não sei...- respondi assustada tentando explicar, mostrei minhas mãos

-Eu já vi isso- falou meu pai e suspirou, continuou explicando

-você esta em um processos de abstinência do remédio dos bambolos, não se preocupe você só precisa voltar a tomar o remédio- depois dessa revelação, percebi o quão toxico é a Sociedade de Porcelana.

Tomei minha decisão eu não vou tomar aquele remédio novamente. É  hora de usar o conhecimento da cura que Primeira me contou se a cura funciona nem ela sabe, serei a primeira a testar.

-Não tomarei o remédio-contei minha decisão a eles.

-O que? você não pode fazer isso  você tem que tomar!-se exaltou  minha mãe.

-Ela está certa se você não tomar essa "abstinência" de algo que seu corpo já acostumou vai matá-la- me contou desesperado papai.

-Não se preocupem. Ficarei no meu quarto e preciso que consigam tudo o que eu disser, comecem a anotar- os acalmei e deixei eles curiosos, mesmo assim pegaram uma caneta e papel para anotarem.

Séria perigo mostrar a eles como fazer a cura mesmo que eu ame e confie nele, se eu contasse a eles séria como trair a confiança de Primeira, o modo em que a cura será preparado só eu saberei...Se eu errar no modo de preparo que é complicado ou se a cura não funcionar eu morro. Se tudo der certo conseguirei salvar todos os bambolos principalmente a minha preciosa amiga Ashley.

Sobre os ossos (Parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora