7.

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 Violet Simons

Quando descemos do jatinho, tinha uma limusine nós aguardando. Ela é preta e luxuosa, é um tremendo exagero, acho que alguém está querendo me impressionar. Nunca liguei pra luxo, o Hunter queria me tratar como uma rainha, não queria que eu trabalhasse, ficava dizendo que me daria tudo que eu quisesse, mas não gosto de ser bancada por ninguém, gosto de ter as minhas coisas compradas com meu dinheiro, não gosto e nem quero depender de ninguém, principalmente de homem. Ele ficava muito bravo, dizia que eu era sua mulher e mulher dele não precisava trabalhar. Hunter não é rico, mas tem muito dinheiro, ele trabalha com lutas e apostas, essas coisas que dão muito dinheiro sem muito esforço.

— Por que a limusine? — pergunto para Matt.

— É coisa de gente rica! — nós rimos, até o motorista riu.

Posso não gostar de Nova Iorque por ser uma cidade muito movimentada e barulhenta, mas não posso negar que é linda.

Um tempo depois a limusine vai desacelerando esperando o portão de uma mansão se abrir para nós entrarmos, e puta que pariu que casa é essa? Parece um castelo. Eu não sou de me impressionar com muita coisa, e com certeza não com luxo, mas essa casa é gigantesca, deve ter uns vinte quartos. Ok estou exagerando, mas ela é muito grande. Mesmo estando noite, as luzes do jardim ilumina muito bem, deixando um clima bem gostoso.

— Pelo jeito não é só a limusine que ele gosta de ostentar! — Matt ri abrindo a porta do carro e me ajudando a sair.

— Pois é! Martin gosta de mostrar que tem dinheiro.

Martin, então esse é o nome dele. Nunca adivinharia.

Paramos em frente a uma porta preta, meu coração esta a mil, minhas mãos estão suando. Matt toca a campainha e segundos depois a porta é aberta por uma mulher loira, parecia ter a minha idade.

— Amor! Estava morrendo de saudade. – ela se joga nos braços de Matt e lhe dá um beijo de novela. Depois de toda melação dos dois a loira olha pra mim e depois volta à atenção para ele. — É ela?

— Sim! — ele responde.

Ela se afasta dele e me dá um abraço de urso.

— Você é linda! Estava doida pra te conhecer!

Ela me solta e eu fico sem reação. Se eu sou linda ela é espetacular, seus cabelos loiros, olhos azuis, boca carnuda e corpo definido.

— Desculpa, mas não sei quem você é! Na verdade eu suponho que seja a esposa do Matt, já que vocês se beijaram. — pois é eu falo demais quando estou nervosa, e essa loirinha me deixou nervosa.

— Sim! Sou a esposa dele, prazer Rebecka White e também sua irmã. — ela estende a mão pra mim e no automático eu a pego.

— Prazer! — minha voz sai no automático, minha irmã, nossa. Acabei de chegar e descubro que tenho uma irmã. — Se você é minha irmã e é casada com o Matt. — eu me viro pra ele e dou um soco no seu braço. — Você é meu cunhado. — ele passa a mão no braço reclamando da minha força.

Rebeca cai na risada e nos puxa pra dentro da enorme casa, se eu posso chamar isso de casa.

— Você é divertida. Gostei de você!

Nós andamos pela enorme entrada da casa, ela não parava de falar, falava sobre tudo, roupas, sapatos, sobre Nova Iorque ser maravilhosa pra fazer compras. Paramos em frente a uma porta grande de correr.

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