VI | Guerra Fúcsia

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Quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Narrador

Era uma manhã de quinta calma e tranquila. Até que... um barulho de apito soou.

- Acordem! Vamos, levantem-se! Hoje é dia de pintar a casa!

E lá foi Emma, andando pela casa e abrindo a porta dos quartos com seu maldito apito. Ela usava o cabelo preso em um coque, vestia uma blusa azul sem manga, um macaquinho jeans e botas apropriadas para pintar a casa.

- Ah não, Emma! Não acredito! - Regina reclama, ainda na cama ao ver Emma abrir sua porta, e faz cara feia, afundando o travesseiro de penas no rosto. - Você sabe que horas são?

- Mas é claro! Hora de levantar e pintar a casa! - Emma responde com um sorriso irônico.

- Não! São 7:05 da manhã! Mas que droga você acha que está fazendo? Meu sono de beleza ainda não terminou! - Zelena grita irritada, levantando-se da cama.

- Nem como sono de beleza você ficaria bonita - Regina resmunga quando a irmã bateu a porta do banheiro atras de si.

- Também te amo, Gina. - Zelena grita do banheiro.

Emma aproveita o momento a sós para conversar com Regina.

- Olha, pra quem não queria dormir com sua "meia irmã do mal", parece que as duas ainda não se mataram dormindo no mesmo quarto pela primeira noite.

- Quer saber o meu segredo?

- Qual é ele?

- Se chama, remédio para dormir. Você desmaia na cama e não precisa ficar ouvindo a irritante voz da sua meia irmã, super eficaz.

- Regina! - Emma a repreende. - Não acredito que está tomando remédio pra dormir! Só se usa isso quando é realmente necessário! Realmente!

- Mas é muito necessário, Emma. Ou é isso, ou ai sim íamos nos matar.

- Mesmo assim. - Emma cruza os braços.

- Ela ronca. MUITO!

- Ué, você também! - Emma fala e dá um risinho travesso, saindo do quarto. - Agora levante dessa cama e se arrume. Temos uma casa inteira para pintar.

- EU NÃO RONCO! - Regina grita.

- Ronca sim! - Emma responde já fora do quarto dela.

Logo vem Mary Margaret, que já estava acordada para pintar a casa, e Ruby, que assim como as outras foi obrigada a levantar da cama. Mary vai até a porta de Regina. Quando Regina a vê, pergunta:

- O quê deu nela pra acordar tão cedo e torrar nossa paciência?

- Dá um crédito pra ela Rê, ela está assim por causa de ... você sabe quem.

- Killian Jones?

- Xiu! - Mary pede silêncio. - Emma disse que esse nome está proibido nessa casa, se lembra?

- Argh! - Regina ruge. - Vou matar esse imbecil! É culpa dele eu ter que acordar cedo!

- Também acho, mas por em quanto vamos só... apoiar a Emma.

- Então la vou eu! "Levantando para pintar a droga da casa." - Ela diz com falso ânimo.

Logo que todas se levantaram, fizeram suas higienes, colocaram roupas adequada, que na maioria eram shorts, blusas leves que poderiam sujar e chinelos baixos, desceram e tomaram um café da manhã resplandecente que havia sido preparado por Mary Margaret. Mary era como se fosse a mãezona da casa. Não se importava em fazer o café mesmo que fosse para oito garotas, e além disso ela era a melhor cozinheira da casa. Mas, o verdadeiro motivo disso, era para preencher a mente com outras coisas que não a fizessem lembrar de David. A mesma tática usada por Emma. Ele havia a machucado muito, e ela não queria mais pensar nele.

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