Descupe me a demora e o cap curto :(
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Ela pôde sentir a porta bater atrás dela, e depois ouviu o falatório abafado na sala, seguido por, Fiquem quietos, todos!
Medson continuou a caminhar pelo corredor vazio, vagando, sem saber com certeza para onde estava indo.
Ela ouviu passos. À distância, um guarda de segurança apareceu. Ele caminhou na direção dela.
Passe! ele gritou para ela, ainda a uns 6 metros de distância.
O quê? ela respondeu.
Ele se aproximou.
Onde está o seu passe de corredor? Você deve carregá-lo em um lugar visível o tempo todo.
Que passe?
Ele parou e a examinou. Ele era um homem feio, com cara de mau e uma enorme pinta da testa.
Você não pode caminhar pelos corredores sem um passe assinado. Você sabe disso. Onde ele está?
Eu não sabia
Ele pegou seu walkie-talkie e disse, Violação de passe de corredor na ala 14. Eu vou levá-la para a detenção agora.
Detenção? Medson perguntou, confusa. Do que você está
Ele agarrou o seu braço com força e a arrastou pelo corredor. Nem mais uma palavra! ele retrucou.
Medson não gostava de sentir os dedos dele apertando seu braço, arrastando-a como se ela fosse uma criança. Ela podia sentir o calor crescendo em seu corpo. Ela sentiu a Raiva chegando. Ela não sabia bem como, ou por que, mas ela sabia. E ela sabia que, em alguns momentos, ela não seria capaz de controlar sua raiva ou o seu uso de força.
Ela tinha que parar aquilo antes que fosse tarde demais. Ela usou toda a força de vontade que tinha para fazer aquilo parar. Mas, enquanto os dedos dele estivessem nela, a raiva não iria embora.
Ela puxou o braço rapidamente, antes que a força total tomasse conta dela, e viu quando a mão dele voou para longe dela, e ele caiu para trás.
Ele olhou para ela, chocado em ver que uma garota do tamanho dela havia conseguido jogá-lo tão longe com apenas uma puxada de seu braço. Ele vacilou entre a indignação e o medo. Ela podia vê-lo perguntando a si mesmo se devia atacá-la ou recuar. Ele abaixou sua mão até o cinto, onde um grande frasco de spray de pimenta estava pendurado.
Coloque as suas mãos em mim de novo, jovenzinha, ele disse com uma raiva fria, e eu vou usar o spray em você.
Então não coloque as suas mãos em mim, ela respondeu, desafiadora. Ela estava chocada com o som da sua própria voz. Ela havia mudado. Estava mais grave, mais primitiva.
Ele tirou lentamente a mão do spray. Ele cedeu.
Caminhe na minha frente, ele disse. Até o fim do corredor e subindo as escadas.O guarda a deixou na entrada lotada da sala do diretor, e quando ele o fez, seu rádio o chamou e ele correu para outro lugar. Antes de ir, ele se virou para ela. Não quero ver você nesses corredores novamente, ele disse, zangado.
Medson se virou e viu 15 garotos, de todas as idades, sentados, em pé, todos aparentemente esperando para ver o diretor. Todos eles pareciam desajustados. Eles estavam sendo processados, um aluno por vez. Um guarda estava presente, mas apático, cochilando em pé.
Medson não estava disposta a esperar o dia inteiro, e ela certamente não queria conhecer o diretor. Ela não deveria ter chegado atrasada para a escola, é verdade, mas não merecia isso. Aquilo já era o suficiente.
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Transformada
ParanormalMedson Paine, de 18 anos, é arrancada de sua vida nos subúrbios e forçada a frequentar uma perigosa escola de ensino médio na cidade de Nova York, quando a sua mãe se muda novamente. O único raio de sol naquele ambiente é Jonah, um novo colega de cl...