Sequestrada

the beggining

Rose

Não gosto de ficar sozinha em casa pois sempre me sinto observada, estou de férias e não tem nada pra me distrair, minha mãe está sempre trabalhando e é muito raro quando tiramos um tempo pra conversar, meu pai eu não conheço mas minha mãe fala que ele sempre manda dinheiro e que é ele que paga os meus gastos só que eu nunca vou poder vê-lo.

Hoje o dia está muito estranho, eu subo para o meu quarto e aproveito para tirar um cochilo.

Acordo com barulhos lá em baixo, levanto e vou andando para falar com a minha mãe, mas quando chego lá não é minha mãe, são três homens, todos tatuados e com os rostos cobertos.

- Que.....quem são vocês?- Pergunto morrendo de medo e tremendo muito.

Eles nem respondem, um dá um soco na minha cara e eu caio tonta de tanta dor, outro chuta minha barriga e eu cuspo sangue e fico com dificuldade para respirar, eles me amarram e ficam dando socos em meu corpo eu já estou muito dolorida, por fim colocam um pano na minha boca e desmaio.

Acordo meio zonza e não consigo me mexer, minha boca está amarga e eu olho para o meu corpo vejo muitos ematomas extremamente fortes, me esforço para levantar e vejo que estou em um cubículo de quarto , as paredes são meio que de pedras e só tem um colchão de solteiro. Tento levantar mas estou acorrentada, está super apertada só que o meu medo doí mais que qualquer coisa.

A porta se abre, e eu me encolho. Um homem com braços largos e cheio de tatuagens entra e começa a me analisar , eu o encaro também é ele me olha surpreso.

-Quem é você?- ele pergunta e eu não respondo, eu simplesmente não consigo. - Eu te fiz uma pergunta, responda agora!- ele aumenta o tom , porém continuo calada, então ele vem pra cima de mim e aperta a minha barriga que está muito dolorida e eu praticamente grito as palavras.

- Rose , por fav...por favor não me machuque- escorre uma lágrima de dor pelo meu rosto.

-MERDA!- ele grita e eu me encolho mais. Ele sai do cômodo, eu começo a chorar porque não faço ideia o porque me pegaram, me bateram, eu só sei que estou com muitas dores e com uma fome terrível.

Passei horas deitada, com fome e suja, minha roupa tem sangue e minha barriga está roncando muito. Aquele homem abre o porta de novo e acabo ficando imóvel.

-Aqui está sua comida, coma tudo- ele parece mais calmo então resolvo falar.

-Eu preciso tomar um banho- falo baixo mas de uma forma que ele possa ouvir.

-Mais tarde eu trago roupas e te levo ao banheiro para se banhar- e sai como o mais rápido possível.

Levando e vejo que a comida e arroz, feijão, um peito de frango e água, eu pego o prato e como o mais rápido possível, como em questão de segundos, me sinto bem mais confortável.

Vem minha mãe em meu pensamento, me pergunto se ela está preocupada comigo, se ela já chegou em casa ou se está mal com isso. Também bem aquele homem em minha mente, ele parece estranho, mas é muito bonito e tem uma voz que me arrepiou, só que isso não tira o fato de eu estar acorrentada na casa dele ou seja lá o que for, a primeira oportunidade que eu tive de sair daqui eu vou, ele não vai poder me segurar por muito tempo! . Durmo, essa e coisa mais legal que eu posso fazer nesse momento.