Amores Roubados...

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Bonnie

"Lucy aonde você foi?" Atendi o telefone ansiosa pra falar com ela, enquanto Damon havia me deixado por uns minutos sozinha.

"Ah priminha, relaxa! Eu tinha as minhas próprias coisas pra fazer. Mas, agora já estou voltando. E você e Damon estão aproveitando a lua de mel?" Um sorriso tímido se fez em meus lábios, ao se lembrar dos lindos momentos que tenho passado, ao lado daquele vampiro arrogante e sexy.

"Estamos bem. E acho que devo lhe agradecer muito, porque tenho passado bons momentos que me fazem tão feliz, leve, querendo apenas viver esse amor louco com Damon. Tudo é quase perfeito." Até me lembrar sobre meu sangue que pode estar envenenado e o fato de Kai ainda ter poder sobre mim, me deixando perturbada.

"Por que QUASE PERFEITO? Você e Damon ainda não transaram?"

"Sim, transamos e foi maravilhoso. Só que... Algo aconteceu quando ele bebeu o meu sangue. Ele quase morreu."

"O quê? O que aconteceu?"

"Meu sangue queimou ele, como se fosse ácido ou verbena. Então, agora sei que não devo compartilhar o meu sangue com ele. Tenho medo."

"Então, sua ligação com Kai não chegou a ser quebrada?"

"Eu não sei! Mas, há uma parte minha muito forte que se sente muito mais conectada a Damon. E outra parte menor que eu sinto que possui uma sombra de escuridão que ainda pertence a Kai."

"Droga! Então, talvez, Kai fez algo."

"Sim. Eu e Davina achamos que Kai envenenou o meu sangue. Mas, tem que ter um jeito de reverter isso. Eu só sei que se o plano dele era matar Damon. Ele falhou. E, agora farei tudo pra impedir que Kai tente isso de novo." Falei determinada sentindo a presença do vampiro se aproximar.

"Bonnie vê se não vai fazer nenhuma loucura..." Mas, eu a interrompi se despedindo dela rapidamente, antes que Damon notasse algo estranho. "Lucy temos que ir. Damon está te mandando um Beijo!" Murmurei tentando agir o mais natural possível. E decidi me concentrar apenas na beleza estonteante do meu doce vampiro.

Damon estava lindo e impecável como sempre, vestia-se de forma despreocupada e simples com uma calça jeans azul que se agarrava bem em suas pernas musculosas e uma camisa verde clara de mangas compridas e de três botões que ficava aberta expondo seu peito forte e pálido que eu achava sexy. Dessa vez, ele deixou de lado a jaqueta de couro. Mas, o que sempre iria chamar atenção por onde passasse era a sua postura majestosa e meio predatória, que arrancava suspiros de algumas moças que vagavam pelas ruas de Nova Orleans. E Damon gostava de se vangloriar sobre isso, sobre o quanto ele poderia apenas sorrir torto ou piscar seus lindos olhos azuis e deixar qualquer uma fraca das pernas, inclusive eu que nunca iria admitir em voz alta. E havia um lado meu meio ciumento que eu tentava esconder e isso só fazia ele se divertir mais.

"Você sabe, todas podem me cobiçar a vontade. Mas, o meu coração só tem lugar pra uma única bruxinha." E, então, ele me seguraria em seus braços e me beijaria várias vezes sem o menor pudor, fazendo eu esquecer de tudo. O vampiro também parecia mais leve e havia um brilho no olhar cada vez que nossos olhos se encontravam. E uma eletricidade entre nós, cada vez que nos tocávamos, enquanto caminhávamos de mãos dadas, apreciando os lugares diferentes da cidade e toda a sua história, ou a sua própria arquitetura, ou a sua beleza artista, com suas apresentações de rua e as bandas de sopro que achamos tão bem em sintonia com a cidade. Enfim, tudo em Nova Orleans parecia respirar arte e tinha aquele ar sedutor de mistério, que também criava um belo cenário romântico.

Após nosso breve passeio pela cidade, nós paramos num restaurante e almoçamos juntos parecendo um casal que estava curtindo sua lua de mel, tentando aproveitar cada pequena coisa, seja conversando coisas bobas ou até brigando como nos velhos tempos. Era quase confortável e normal estarmos de novo juntos. Por breves momentos eu consegui esquecer de todos os meus medos e problemas que sei que tinha que enfrentar lá fora. Depois acabamos surpreendidos por uma chuva fina e fria que nos forçou a retornar para o apartamento alugado, com nossa roupa toda molhada.

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