Capítulo Quatro

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Olá meus anjos, como estão?

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Boa leitura.

"E de repente a vida te vira do avesso e você descobre que o avesso é o seu lado certo" Caio Fernando de Abreu

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"E de repente a vida te vira do avesso e você descobre que o avesso é o seu lado certo" Caio Fernando de Abreu.

A discussão com Eleanor ontem me deixou um pouco chateado. Mesmo não sentindo nada sério por ela – sei que é errado, pois a mesma é minha namorada –, me sinto péssimo em pensar que estou sendo traído. Por um lado eu estou feliz, já que seria um ótimo motivo para poder me livrar do que temos. Espero que meus pais não acreditem se ela fizer mais um teatro para se fazer de vítima outra vez.

Fico me perguntando por que ela não desencana de uma vez, nenhum dos dois está feliz nisso que insistimos em chamar de namoro, isso é perceptível, mas a mesma sempre entra em desespero só de ouvir a palavra 'terminar'.

Saí mais cedo de casa para não ter que dar carona para a Eleanor e me esquivar das possíveis perguntas que Liam e Jessy com certeza fariam. Não estava com cabeça para aguentar sermão, então deixei avisado ao Liam para que ele não se preocupasse comigo.

Como as ruas estavam mais vazias que o normal – por ainda ser cedo –, não me custou muito tempo até chegar ao colégio. De longe, pude ver a movimentação e os alunos ali estavam apressados como sempre, somente alguns pareciam nem um pouco preocupados. Eles chegavam cedo apenas para conversarem e fumarem juntos. Pelo que pude perceber, apenas os garotos descolados e algumas garotas metidas estavam logo na entrada da London High School, os outros já estavam para dentro.

Era quase impossível ignorar a presença do maior mistério com que me deparei desde que cheguei em Londres. Harry Styles estava encostado no capô de seu carro, sozinho. Como sempre, vestia-se de preto da cabeça aos pés, com exceção de uma bandana vermelha que prendia seus cachos. Ele tragava um cigarro e tinha a cabeça inclinada para cima, parecia estar perdido em seus pensamentos.

As pessoas davam meia volta para não passarem por perto dele, era uma cena um tanto quanto cômica de se ver. Agora que eu tinha alguma noção do porque as pessoas se comportavam de tal modo em relação a ele, fiz uma nota mental de me manter o mais longe possível, apesar de não querer bancar o covarde, estar perto dele não me agregaria em nada.

Estacionei logo atrás de seu carro. O cacheado me olhou através do vidro, arqueou as sobrancelhas e deu uma última tragada, sem deixar de me encarar. Soprou a fumaça lentamente, jogando o cigarro no chão e pisando em cima do mesmo. Colocou os óculos de sol e se virou, andando de cabeça erguida em direção à entrada, todo cheio de si. Revirei os olhos e desliguei o motor. Me olhei no espelho para conferir se minha aparência estava boa e desconectei meu celular do carregador portátil.

Peguei minha mochila e sai do carro, trancando-o. Guardei a chave no bolso de trás da calça e passei de cabeça baixa pelo grupo de alunos fumantes que conversavam descontraidamente entre si.

Grenade ( Concluída ) • Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora