Capítulo Dezesseis

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Oioiiiii

Sentiram saudades?

Boa leitura.

"All these voices in my head get loudI wish that I could shut them out" Let you down NF

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"All these voices in my head get loud
I wish that I could shut them out" Let you down NF

Depois de Harry fazer a ligação e me agarrar no meio da rua por ter me achado fofo com "ciúmes" do tal Austin, alegando que ninguém nos veria, me despedi dele e fui para o meu carro. Fiquei com o cheiro de cigarro impregnado em minhas roupas, já que Styles fumou quase todos de sua carteira antes de ir embora.

Abri a janela para que o cheiro saísse e coloquei um dos braços para fora, sentindo o vento passando pelos meus dedos. Às vezes ficava impressionado pela sensação de paz e tranquilidade que era capaz de sentir quando estava com Harry e de como tudo ao meu redor parece mais leve sem Eleanor por perto. Tenha impressão de que até o ar é melhor de respirar, não sabia explicar, só sentia.

Dei uma volta pela cidade, para espairecer. Ultimamente tanta coisa estava me deixando perturbado que mal conseguia respirar. O que me acalmava era escrever minhas músicas.. Escrevia sobre o que estava passando, sentindo e maioria delas eram tristes... Era como uma terapia para mim. Sempre foi minha forma de desabafar sem ser julgado e chamado de imaturo por meus problemas serem considerados por muitos como "bestas".

Desde pequeno ouvia uma voz em minha cabeça, era como se fosse a minha mas nunca senti como se fosse eu. Ela me até os dias hoje diz coisas terríveis sobre mim, me deixa louco de tanto falar e me sinto sufocado, é por isso que ando sempre com meus fones no último volume, para não escutá-la. Às vezes tenho medo dela e das coisas que me faz pensar.

Engraçado, sempre que estava com Harry era como se ela não existisse, conseguia ignorá-la e respirar normalmente, sem ter vontade de sair correndo e me trancar em algum lugar, isolado. Ele era como um remédio para mim, assim como minhas músicas.

Todos que veem minha vida de fora, minha "mansão", meu carro, minhas roupas e tudo o mais, sempre dizem que queriam ter minha vida, que ela deve ser perfeita, mas nenhuma delas tem noção de como realmente é.

Meu humor muda tão constantemente que já estou acostumado, posso estar rindo feito uma hiena em um minuto, mas assim que saio de perto das pessoas, quase morro de tanto chorar, mas faço de tudo para não demonstrar para ninguém.

Estacionei meu carro na garagem e peguei minhas coisas, saindo do mesmo e o trancando. Entrei pela porta e já pude ouvir o som no último volume na cozinha e Jess cantando uma música espanhola, ri jogando minha mochila no sofá e fui sorrateiramente até lá, encontrando-a de costas para a porta, seu chapéu de chefe, com flores estava prendendo seus cabelos tingidos, para esconder o grisalho, e o avental pendia em seu corpo, enquanto a mesma balançava os quadris ao ritmo da música.

Caminhei nas pontas dos pés até estar com meu corpo a poucos centímetros do dela e a peguei pela cintura.

— Buuuuh — Gritei em seu ouvido, a mesma pulou gritando e logo fui atingido no rosto pela colher de pau cheia de massa. A pancada me fez assustar e dar um passo para trás. Por que ela sempre acabava de batendo de alguma maneira? Não conseguia entender isso.

Grenade ( Concluída ) • Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora