Sexta- Feira - 13/05/2018
- Cristina, pelo amor de Deus para de beber. - Johnny resmunga pela milésima vez ao pé do meu ouvido enquanto tentava tirar o copo vermelho da minha mão. - Espero que amanhã não venha reclamar no meu ouvido que esta de ressaca. - Fala irritado e sorrio.
Eu, Johnny (meu namorado) e Felipe decidimos vir a festa que nosso amigo Vitor resolveu dar hoje para comemorar algo que não sei, na real, nem sei se é ou não para comemorar algo de fato, e pelo que ainda consigo lembrar chegamos aqui umas dez horas da noite e agora deve ser umas duas ou três da manhã, e acho que nunca bebi tanto na minha vida.
Meu namorado lindo e ranzinza está brigando comigo desde as onze da noite, que foi quando eu realmente comecei a beber, e como ele não bebe N-A-D-A, está no meu pé a horas, e só não vou mandar ele tomar naquele lugar porque senão ele me arrasta daqui.
- Cristina! Você nem é de beber, solta a merda desse copo. Você já ta trilouca, quer o que mais? - Tira o copo da minha mão e choramingo.
- HOJE EU VOU FICAR LOUCA! -Grito alegre.
- Mais? - Revira os olhos e solto uma gargalhada.
- Sim, sim. Claro que sim. - Passo meus braços por volta de seu pescoço e o puxo para bem pertinho.
-Nem gostar de beber você gosta. - Resmunga e o empurro de leve.
- Pareço não gostar de beber?- Pergunto rindo e tomo o copo de sua mão ingerindo rapidamente o liquido quente que estava ali. - Uuhul!- Sacudo a cabeça e vejo o olhar de reprovação de Johnny. - Viemos pra curtir não foi? - Faço biquinho e ele sorri de leve.
- Curtir, não ficar bêbados. - Dou de ombros e o puxo para dançar. - Vamos subir? - Pergunta próximo ao meu ouvido e grito animada.
- A gente vai transar? - Pergunto baixinho e coloco a mão sobre a boca segurando o riso.
- Arram, vamos. - Responde no mesmo tom só para mim ouvir.
- CHAMA A LUD QUE É HOJEE!!! - Grito animada e o puxo pela mão ate a escada.
Ao chegarmos no quarto fecho a porta e sorrio.
- Ta feliz? - Pergunta ao sentar na cama.
- A gente vai transar. - Falo baixinho como se fosse um segredo e ele ri. Olha pros lados e me responde.
- Não, a gente não vai transar. - Sussurra e cruzo os braços abaixo do peito emburrada. - Você. - Aponta pra mim. - Vai dormir.- Me puxa pela cintura e me joga na cama.
- Não amor, você disse que íamos fazer neném. - Abro os braços na cama e sorrio.
- Quando você estiver sóbria, sim. Eu vou procurar o Felipe. - Fala e sai do quarto.
- CHATO! - Grito mesmo que ele não fosse ouvir e viro pro lado caindo no sono rapidamente.
Horas Depois.
Acordo com uma puta dor de cabeça, e com a garganta super seca, aqui de cima ainda é possível ouvir a musica alta do andar de baixo, o que me leva a crer que não dormir por muito tempo.
Levanto devagar da cama e saio do quarto meio desnorteada. Chego a uma parte da casa que eu nem sabia que existia, uma espécie de quintal, corredor ou sei lá.
Vejo um garoto encostado no muro que me lembra bastante o Johnny, mas não tenho certeza se realmente é ele.
- Johnny? - Pergunto baixo ao me aproximar e o garoto vira para mim. - Meu bem, é você? - Me apoio na parede e ele vem calmamente a minha direção.
- Não... -Fala próximo ao meu ouvido e me prende na parede.
- Com licença eu preciso ir. - Empurro ele de leve, e em resposta segura meu braço. - Por favor, eu preciso achar meu namorado. - Ele beija meu pescoço e começo a entrar em desespero. - Para mano. Me larga. - Ele sorri e segura meu rosto para que eu possa olha-lo.
- Eu vou fazer o que eu quero, e você vai ficar quietinha, qualquer gracinha e a situação vai ficar feia pro seu lado.- Engulo em seco e ele volta a beijar meu pescoço, e passar as mãos pelo meu corpo, e sem muitos rodeios ele rasga minha blusa e arranca meu sutiã.
- Por favor. - Peço chorosa enquanto tento o afasta-lo.
Só que minhas lágrimas e pedidos para que me soltasse, não adiantaram de nada, ele fez o que bem entendeu comigo, mas não vou entrar em detalhes, não quero acabar com a inocência de ninguém, e muito menos descrever tudo o que acabou de acontecer.
Após ele se sentir "satisfeito" amarro minha blusa que foi rasgada por ele, visto meu short e saio correndo dali.
Entro novamente na casa completamente desesperada e varro o local com os olhos a procura de Johnny, e ao encontra-lo corro em sua direção.
- Amor o que aconteceu? - Pergunta preocupado ao analisar minha situação e me abraça forte.
- Vamos embora daqui, por favor. - Seguro sua mão e o conduzo até a saída.
- Ok, em casa a gente conversa. - Johnny me abraça de lado e saímos a passos largos da casa.
- Uhum. - É a única coisa que respondo.
Chegamos em casa e fomos direto pro banheiro, tomamos um banho rápido e logo nos deitamos. Passei a noite em claro, chorando e tenho certeza que Johnny também não dormiu muito, já que estava a todo momento fazendo carinho no meu cabelo.
- Pode me contar agora o que aconteceu, amor? - Quebra o silêncio que pairava no quarto.
- Não quero falar sobre isso. - Fungo e deito de costas pra ele. - Que horas são agora? - Tento mudar de assunto.
- Porque amor? - Ele fica em silêncio por um curto tempo. - 10:15, mas não muda de assunto.
- Johnny não quero falar sobre isso. Pelo menos não hoje, não agora. -Falo ríspida.
- Ok. - Resmunga e o sinto virar pro lado. - Vou descer ok? Qualquer coisa me chama.
- Fica aqui. - Peço manhosa segurando sua mão.
- Não posso. - Fala sorrindo e me beija.
- Por que?
- Meu irmão tá lá em baixo me esperando. - Senta na cama e passa as mão no cabelo em uma falha tentativa de arrumar.
- Ta bom. - Viro pro lado e fecho os olhos e logo ouço a porta bater.
- Calma! - Dou um pulo da cama. - Você disse irmão? - Levanto rapidamente da cama e desço as escadas correndo.
- Johnny. Você não disse irmão, disse? - Pergunto ofegante no final da escada e ele me olha confuso.
- Sim amor, eu disse. Por que? - Ele dá de ombros confuso e um garoto completamente IDÊNTICO a ele acena do sofá.
Dou um passo pra trás subindo um degrau da escada e levo a mão ao peito.
- Meu Deus do céu. - Sussurro e colocando minhas mãos tremulas na boca.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Grávida do Meu Cunhado (HIATUS)
Romance(+18 essa história contém gatilhos de abuso sexual) E se te contassem que aquela seria a sua vez, que aquele seria o seu dia, o momento que sua vida seria dividida entre o "antes" e o "depois" de ser abusada, você ainda iria? Uma festa badalada val...