Capítulo Seis

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Me jogo no chão exausta e com a respiração levemente ofegante. Jesus que casa enorme, não sei como a Teresa conseguia limpar essa casa inteira. Devemos urgentemente mudar para uma casa menor.

Pego meu celular em cima da mesa e checo as horas, 10:15. Levando em conta que comecei as sete da manhã, foi tempo pra caralho. Levanto com muito esforço e vou para cozinha fazer alguma coisa para comer, e assim que começo a cortar a cebola alguém bate na porta.

- Senhor, se for o idiota sem noção do João, eu mato. - Sussuro e coloco a faca em cima da pia. Limpo minhas mãos no short e vou até a porta. Respiro fundo e a abro. - Beatriz? - Pergunto chocada ao ver a morena parada na minha frente de mala e cuia. - O que diabos você está fazendo aqui? - Antes de responder ela me empurra e adentra a casa puxando as duas malas.

- Eu vim passar um tempo aqui. - Fala simples dando de ombros.

- E você não se deu o trabalho de avisar que estava vindo para minha casa? - Questiono com raiva e fecho a porta com força.

- Resolvi fazer uma surpresa pro meu priminho. - Sorri falsamente.

- Não, não. - Rio sem humor. - Mas nem fudendo que você vai ficar aqui. Nem sonha Beatriz. Pode vazar. - Abro a porta novamente. Ela senta no sofá, cruza as pernas, abre um sorriso enorme e diz:

- Eu vou ficar Cristina, e durante um longo tempo. - Massageio minhas têmporas e respiro fundo contando até 10.

- Eu só posso ter jogado pedra na cruz. Puta que pariu, que perturbação do inferno. - Coço meu cabelo irritada e fecho a porta. - Eu juro pra você, que se me irritar eu te jogo pela janela. - Aponto pra ela e volto para cozinha. - Tem um quarto vazio lá em cima. É literalmente a primeira porta de frente pra escada. Vai arrumar suas coisas e some da minha frente. - Explico enquanto corto a cebola.

Eu não acredito que além do João eu vou ter que aturar a descarada sem noção da Beatriz. Puta garota insuportável. Eu definitivamente não tenho um segundo de paz.

Jogo a cebola de qualquer jeito dentro da panela e o alho completamente mal cortado, e começo a preparar o arroz.

Quarteto da Alegria.

" A descarada da Beatriz acabou de chegar aqui de mala e cuia. " Mando no grupo que tenho com o Johnny, Vitor e Felipe, e no mesmo segundo Felipe começa a digitar.

" Como é? KKKKKK a Beatriz Beatriz?"

" Não tem a menor graça Felipe. E sim a Beatriz insuportável, prima do Johnny. "

" Ela simplesmente apareceu?"

" SIM! Disse que veio fazer uma surpresa pro JOHNNY. Amigo é sério, se ela veio no propósito de dar em cima do meu namorado de novo, eu quebro a cara dela. " Suspiro cansada, não aguento mais tanto problema.

" A minha prima está aí??????" Meu namorado aparece e tenho certeza que está tão surpreso quanto eu.

" Quebra mesmo amiga, já passou da hora." Felipe incentiva e acabo rindo, ele a odeia.

" Disse que vai passar um tempo aqui, Johnny. Tentei manda-la embora mas ela só me ignorou. Tá lá em cima arrumando as coisas dela.
Felipe, você vai ter que me ajudar a sumir com o corpo."

" Não temos um pingo de paz. Eu até ia almoçar em casa, agora nem sei. 😟" Leio a mensagem de Johnny enquanto coloco o feijão no fogo.

" Relaxa amiga, eu ajudo sim. Eu tenho uma seringa aqui em casa, posso levar, aí nem vai parecer que você que matou." Rio alto e Johnny é mais rápido que eu na resposta.

Grávida do Meu Cunhado (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora