Primeiro dia:
Por quê?
Como?
Será que vou ficar assim pra sempre?
Vozes,alucinações e delírios...
Terei eu que sobreviver com isso pelo resto da vida?
Pov's Eonjin
Acordo em um quarto branco deitada em uma cama e com uma roupa branca, no quarto tinha algumas coisas nele, como: um livro, uma cama, alguns armários e um criado-mudo com remédios e anotações.
Olho para o canto do teto e vejo uma câmera, os psiquiatras estavam me observando para ver qual seria meu comportamento ali.
Eles perceberam que eu não estava devidamente bem, pois aos poucos as vozes e as alucinações começaram a voltar.E sempre dizendo que eu nunca iria escapar do mal que está me atormentando.
Por favor me tire desse inferno, por mais que eu eu tente escapar estou caindo em uma mentira. POR FAVOR PARE! Emploro novamente puxando meu cabelo e caindo em lágrimas.
Começo a ter um novo surto, fico me machucando, me desesperando.Os médicos que estavam me observando vieram correndo até o meu quarto para não piorar as coisas.
Eles abrem a porta e me vêem sangrando pelo braço.O que vocês querem comigo? Vocês são apenas alucinações, né? Digo me distanciando deles.
Nós não somos alucinações, somos médicos e queremos te ajudar a parar com essa doença. Disse um deles cindo até mim.
COMO EU POSSO CONFIAR, VOCÊS ACHAM QUE EU SOU IDIOTA, QUANDO EU CHEGUEI VOCÊS COMEÇARAM A ME CHAMAR DE "PRÓXIMA LOUQUINHA". EU NÃO SOU LOUCA! EU QUERO PARAR COM ESSAS VOZES! ELAS NÃO ME DEIXAM EM PAZ!-Digo empurrando o que estava na minha frente.
AISH! VOLTA AQUI MENINA! Diz o médico caido no chão.
Começo uma tentativa de fuga, corro pelos corredores desviando de obstáculos que estavam na minha frente, mas as vozes começaram a cantar uma música macabra, ouvia gritos e pessoas sofrendo. Não pude mais correr, as alucinações me davam sustos a cada vez que aparecia, os seguranças foram chamados, correram até mim e me pegaram.
Não satisfeita comecei a me contorcer e gritar.No caminho, ouvia passos cada vez mais rapidos perto de mim, eu falava para o segurança mas ele não estava acreditando e falando que isso era coisa da minha cabeça.
Chegamos em uma sala totalmente diferente, ela era vazia, completamente branca e obviamente uma câmera para me observar.
O médico responsável por mim disse que vou ser atendida por uma enfermeir se for necessário.
Os seguranças e o médico sairam da sala e me deixaram sozinha.
Quando menos esperava as vozes e alucinações voltaram, mais uma vez caiu em lágrimas, as vozes continuaram a me perseguir.
Eu eatava vendo a sala muito diferente do que ela era, ela estava cheia de sangue e via vultos andando por ela.
Será que esses tais vultos eram as vozes?Não sei.Esses vultos usavam uma capa preta, eles não tinham rostos.
"São apenas alucinações", "não ligue para eles", os médicos sempre falavam isso.
Decidi ver se eles me respondiam.Q-quem são vocês? Pergunto assustada.
Nenhuma resposta, eles apenas ficavam me olhando.
Por que vocês estão me seguindo? Pergunto novamente
Nada.
RESPONDEM! Grito
-x-
Os médicos entraram na sala de câmeras que tinham o número de cada sala de cada paciente,quando o residente do médico responsável por mim se vira e me vê conversando sozinha, o tal residente chama o médico.
Doutor, olha isso aqui. Diz ele apontando para o monitor da câmera.
O que houve? Falou o médico se aproximando.
A paciente 402-E está tendo um transtorno psicológico e no formulário dela diz que ela tem esquizofrenia. Diz ele abri do o formulário.
Eu sei, humm...chame a infermeira para cuidar dela. Diz o médico tomando o café e saindo da sala.
Ok. Precisa de alguma coisa chefe? Pergunta o residente.
Não. Mas caso a situação piorar me chame. Médico
Tudo bem. Residente
Ligação:on
Kwan, eu preciso que você vá até a sala de observação para cuidar daquela paciente esquizofrênica. Diz ele
Tudo bem. Falou Kwan
Ligação:off
-x-
Kwan chega até a sala aonde eu estava e ouço a porta sendo aberta, enquanto eu estava no canto da sala.
Vejo a enfermeira com uma bandeja com curativos e alguns remédios.Q-quem é você? Pergunto assustada
Oi, eu sou a Kwan, a enfermeira daqui e vou te ajudar. Diz se aproximando de mim.
Minha visão estava um pouco turva por causa das lágrimas, mas depois de alguns comecei a ver melhor o seu rosto.
Ela tinha olhos castanhos, cabelos castanhos meio ondulados, uma boca rosada e era um pouco mais velha que eu.Posso ver seus machucados? Perguntou colocando a sua mão delicadamente em meu braço direito para não me assustar.
P-pode... deixo ela pegar no braço, mas estava com um certo medo.
Nossa, tem alguns cortes e hematomas grandes aqui. Falou analisando.
Uhum...
Quando eu passar esse remédinho você vai sentir u leve desconforto, ok? Diz ela pegando o remédio.
Uhum...
Sinto uma dor, ela colaca o curativo em meu braço e me faz sentir segura perto dela...
Calma... tem alguma coisa errada comigo... eu estou começando a confiar nela... espera... será que eu estou apaixonada?