Bem, como eu tinha dito: último capítulo. Wow, vou sentir saudades desta história e de vocês e dos vossos comentários. Obrigada por terem lido a minha fic e pelos comentários e por serem leitores super hiper mega fixes e... OMG VOCÊS SÃO TIPO MESMO MUITO FIXES!!! e... ya já estou a falar bués e a ser bués lamechas e a não deixar-vos ler a fic... OK PAREI hahaha
5 Minutos
- Estás a mentir. Quando este telefonema acabar, tu vais para casa, feliz porque impediste mais um suicídio, provavelmente a tua média vai subir para nova em cada dez e tu vais pensar o quão estúpido os suicidas são. E, no dia seguinte, quando acordares com os raios de Sol a baterem-te no rosto, tu nem te vais lembrar de mim, Mary.
- Isso não é verdade, Niall. Eu nunca me vou esquecer de ti, eu vou visitar-te todos os dias e vou fazer de tudo para que saias de lá, eu prometo.
- Mary…
- Niall?
- Eu gostei muito de falar contigo, mas mereces uma vida melhor do que ir visitar um estranho à cadeia.
- Niall… por favor.
- Desculpa, eu não aguento mais, a dor… ela é tão forte e queima, precisamente aqui. – Niall disse, levando a mão ao seu coração, embora ele soubesse que Mary não podia ver. – No coração. Deus, dói tanto. Será que a dor vai parar quando eu morrer?
- Niall, a dor vai parar se tu viveres. Deixa-me ajudar-te.
- Eu não posso acabar com a vida de mais ninguém, Mary. Muito menos com a tua, afinal, tu não me fizeste nada, tu não me traíste.
- Não faças isso.
- Sabes quanto comprimidos tenho na mão?
- Niall… - Mary chamou e a sua voz tremeu, as lágrimas ameaçavam cair.
- Responde-me, Mary.
- Não, eu não sei.
- Faz uma média.
- Eu… eu não sei… Niall, por favor não faças isso, eu imploro-te. Tu podes ser muito feliz se viveres, acredita em mim. Eu também pensei nisso, quando vi a minha mãe naquele estado, eu estive com comprimidos na mão, com facas, eu estive mesmo na ponta de um precipício pronta a atirar-me, mas eu sabia, eu sabia que não iria ser feliz dessa forma e decidi viver e eu sou feliz, Niall, por isso, tu também o podes ser.
- Tu nunca mataste ninguém, Mary. Tu não corrias o risco de ser presa. Tu não foste traída.
- Tu não sabes! – Mary gritou e algumas pessoas ficaram a olhar para ela, mas ela não queria saber disso, ela só queria que Niall não se suicidasse, era o que ela mais desejava desde que a sua mãe morrera, porque Niall compreendia-a e ele fê-la rir, algo que ela não fazia desde que a mãe se suicidara, além disso, ele parecia ser boa pessoa apesar de tudo.
- Nem nunca vou saber. Já não há tempo. Gostei de te conhecer, Mary. Falar contigo foi a melhor coisa que eu alguma vez poderia ter feito. Ouvir a tua voz, apesar de não te conhecer, foi como o canto dos anjos. Será que vou ter anjos á minha espera? O que é que achas Mary?
Niall conseguia ouvir a respiração acelerada de Mary do outro lado da linha, ele não estava nada feliz por a estar a meter tão nervosa. Niall achava que, se eles se tivessem conhecido noutras circunstâncias, ele poderia muito bem ter-se apaixonado por ela e ele tinha a certeza que ela nunca o trairia como Saphira fez.
- Tu já és um anjo Niall. – Mary disse e Niall riu-se.
- Obrigada, Mary. Espero que todas as pessoas na minha situação tenham a sorte de puder falar contigo.
Niall podia ouvir as sirenes das ambulâncias que o levariam para o hospital, assim como as sirenes da polícia que o vinham prender por homicídio, então, ele tinha que se despachar se queria que eles chegassem tarde demais.
7…
- Niall… não…
6…
- Não me chegaste a responder.
5…
- A quê?
4…
- Quantos comprimidos é que achas que eu tenho na mão?
3…
- Eu não sei…
2…
- Mary.
1…
- Huh… dezasseis?
0…
- Não. Eu não tenho nenhum, porque eu já os tomei, mas, sim… eram deza-
Mary deixou de ouvir a voz de Niall subitamente e uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Niall Horan tinha acabado de cometer suicídio.
Mary tinha tido 30 minutos e ela não conseguiu fazer nada.
Esses trinta minutos não foram suficientes para ela salvar a vida do pobre homem que lhe pedira ajuda.
Ela tinha sido impotente, como acontecera com a sua mãe.
As lágrimas escorriam pelo rosto da rapariga que gritava pela perda e pela dor que acabara de sentir. Três trabalhadores correram até ela, afastando-a da sua cabine, mas ela não se conseguia mexer, ela tinha acabado de perder mais uma pessoa.
Trinta minutos.
Ela criou uma ligação com Niall Horan, alguém capaz de a perceber.
Trinta minutos.
Ela fez de tudo para lhe mostrar que vale a pena viver.
Trinta minutos.
Ela contou-lhe coisas sobre a vida dela, tratou-o pelo seu nome, deixou que ele entrasse na vida dela, quebrou um monte de regras, tudo para que ele não fizesse o que fez.
Trinta minutos são tudo e nada na vida de uma pessoa.
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30 Minutes [Niall Horan Fanfiction]
FanfictionEm sete dias, Deus criou o mundo. E em sete segundos, Niall destruiu o seu.