⚜Cap: 5 - O Filho Unigenito de Deus

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Olá, leitores!

Quero agradecer  vocês por terem chegado até aqui. Hoje completamos o 5 capítulo.

Vamos ver o que está acontecendo no Hospital? Boa leitura!

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          A moça antes de deixar os amigos, colheu uma laranja do pé de laranjeira e entregou-a para Jubileu, deu um beijo na testa de Francisca e foi ter com Sônia. Foi acompanhada na travessia do longo corredor até o escritório do Dr. Joaquim. A porta estava aberta, não como de costume, e ele, em pé com as mãos dentro do bolso da calça de linho clara, avistava a paisagem por meio da vidraça.

- Entra, menina! (Pediu sem se virar). Acomode-se no couro italiano, como sabe bem. Se me dá licença, vou fazer uma ligação. Sônia já havia deixado-os a sós.

      Locke permaneceu em modo taciturno desde a sua chegada.

      Ao telefone falava com o Coordenador do curso de Doutorado em Psiquiatria Forense sobre o requerimento de estágio. Sem tornar notário, observava Locke.

- Para mim está tudo certo. Ficamos conversados assim. Até mais!

      Desligou o telefone e interrompeu Locke:

- Essa frase? Apontou: Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

- Não sei, essa frase me incomoda. (Disse Locke)

- Uma lembrança, talvez?! Quem sabe o diário ajude-a. Guardou-se em longos minutos de silêncio, o doutor respeitou-a. E depois continuou. Como foi a noite, fazia anos que não dormia tão bem? Sabe, eu passei por um período da minha vida em que eu não conseguia deitar minha cabeça tranquilamente sobre o travesseiro para ter proveito de uma noite de descanso.

       Os pequenos dedinhos da mão de Locke se abriram e levou-os até a boca, num toque de ansiedade.

- E teve que tomar remédio para esquecer de algo?

- Mas, claro. A vida sempre com suas surpresas. Tem coisa que é só remédio... (Doutor)

Ela nem concordou e nem deu sua opinião. Mudou apenas o olhar.

- Eu quero ir. (Locke)

- Precisando de alguma coisa pode contar comigo!

       A paciente antes de se retirar da sala, estava no umbral da porta, virou-se para dizer:

- A mulher no quadro deve ser tua esposa? Parece que o ama.

- É sim. Faz trinta anos de união daqui sete dias.

Um meio sorriso do canto da boca foi arrancado de Locke.
Porém, ainda não muito confortável com o convite, deixou-o logo.

Memórias de Ninguém #WATTYS2017Onde histórias criam vida. Descubra agora