⚜ Cap - 6: De quem é a sombra?

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Olá, tudo bem?

O capítulo de hoje está cheio de mistério. Sei que te encanta rsrsrs. Espero que goste, vote, comente e compartilhe. Boa leitura!!!!


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       O telefone do doutor Joaquim tocou, era a esposa, Dona Eva. Contou ao marido que estava preparando um jantar e que a torta de morango, preferida do marido, iria servir na sobremesa.

- Prometo que farei de tudo para chegar a tempo para esse jantar.

- Estou esperando-o!

    Despediu-se do marido com um beijo.

    Deixou a sala, em seguida, e foi até Celso, que se encontrava na enfermaria. Hoje era dia de consulta de alguns pacientes.

     Enquanto isso lá no jardim, Sônia insistia para que Francisca fosse falar com o Doutor, devido ao fato ocorrido. Mas, ela afirmava que não era nada demais e que preferia estar assim, pois caso fosse falar, o doutor haveria de aumentar a dose do remédio, o qual antes usava e que a deixava "para lá de Bagdá".

- Eu não quero ser culpada de nada. (Redarguiu Sônia)

- Não será. (Disse Graça).

- Você já ouviu, Sônia. (Firmemente falou Locke)

-Tem razão! (Respondeu Sônia brandamente)

    A mulher sem sal, esquisita, pálida, revelou-lhes um certo ser humano vivo dentro de si. Mas, talvez, foi por questão de procedimento profissional e, claro, para não ser prejudicada.

  Logo mais, todos foram para a sala de jogos. Antes que Locke se cansasse de brincar, um homem mediano, branco, com uma tatuagem no braço esquerdo, aproximou-se e apresentou-se:

- Olá! Meu nome é Fabiano. Faço parte do grupo que frequenta, aqui dentro, cultos religiosos. Mostrou na outra mesa umas pessoas ali, seus amigos. E daqui cinco minutos iremos para o culto, que fica na sala B, antes do corredor Rococó, se você desejar, pode se juntar a nós.

- Olha, eu odeio religião e também as pessoas que a frequentam. (Disse Locke)

- Você me odeia amiga? (Perguntou Jubileu)

- Gente, só quis fazer um convite! Não quero causar nenhum problema. Ok? (Disse Fabiano já saindo de perto).

    Graça e Francisca ficaram assustadas com Locke. Sem palavras e se sentindo sem lugar, a moça se levanta e atravessa rapidamente o corredor branco até seu quarto. Quis ficar só. Deitada na cama, lembrou-se do diário, juntou-o em seu peito. Sentiu saudade do seu quarto, da  infância, mas logo foi tomada por uma confusão de imagens. E o sentimento de repulsa e ódio a fez correr para o lavabo golfar. E sem perceber, deixou cair o diário no chão frio.

- Eu te odeio! Odeio! Odeio! (Locke gritava em frente ao espelho com toda força)Qualquer um próximo do jardim ou  próximo dali poderia ouvir os seus gritos.
Tão logo,  silenciou-se imediatamente quando percebeu que a fechadura do banheiro rangia. Ouviu o barulho dos passos, primeiramente lentos e depois mais rápidos. Resolveu abrir a porta e ao abri-la  viu uma sombra virando o corredor sentido para a lavanderia. Na conseguiu perceber de quem era.

Lembrando-se do diário correu para o quarto, mas já era tarde, ele não estava mais lá. Sobreveio-lhe um estresse tão forte que a desmaiou.

Memórias de Ninguém #WATTYS2017Onde histórias criam vida. Descubra agora