- Sabe sempre amei locais que fossem perto da praia... Meu pai surfava então sempre me lembro dele quando estou em lugares assim. – Concordei encarando o caminho de frente a mim. Já fazia algumas horas em que andávamos neste carro para um local que Min Ah afirmava que sabia onde era. Começava a suspeitar de que não sabia nada.
- Desculpa a grosseria, mas você sabe para onde estamos indo? – Sorri ao vê-la gargalhar. Queria voltar para a minha casa, isso sim.
- Claro que sei, conheço esse caminho decorado. – Sorriu. – É um dos únicos locais para festas onde tem um lago dentro. – Limpei a garganta concordando voltando a encarar o caminho que parecia não ter fim.
- Porque escolheu este local? Digo, ele tem alguma memória emocional para você? – Perguntei.
- Meu aniversário de vinte anos foi neste local. – Sorriu. – Ele era no começo, ainda havia algumas construções a mostra, mas foi tão especial que ainda guardo com carinho este local. Hoje em dia deve esta completamente reformada, mas antigamente ele se tornou especial por coisas pequenas, por momentos. – Concordei entendendo seu motivo.
- Interessante. – Suspirei notando que aquilo me fez pensar.
Há alguns anos morava sozinha. Minha mãe mudou-se para o interior junto com minha irmã mais nova, meu pai havia saído de casa com uma mulher mais nova e hoje em dia morava na França com sua nova família. Contudo, a minha maior lembrança era de caminhar pelas ruas de Seul quando estava nevando junto com o meu pai. Ele me mostrava cada coisa que para ele era interessante na cidade, e eu achava tudo aquilo incrível, cada coisa que ele mostrava era quase uma obra de arte para mim, ele era o meu maior exemplo de vida.
Quando o mesmo foi embora senti que não poderia confiar em homem nenhum até o dia da minha morte, e literalmente não acreditava em homem algum. Sempre que andava pelas as ruas de Seul lembrava-me do meu pai e das suas palavras que me faziam sentir que poderia viver momentos bons para sempre.
Naquele período em que minha mãe mudou-se para o interior com minha irmã mais nova por não se sentir bem vivendo em Seul, simplesmente me fechei para tudo e todos. Ia para festas da faculdade, mas não me envolvia com ninguém, sempre fugia de qualquer contato mais intenso com alguém, nunca permitia alguém chegar a dois passos mais próximos a mim, eu era um caixão emocional, homem algum teria nada de mim. Porém, naquele dia, naquele período em que odiava todos do sexo masculino foi o momento em que conheci Chanyeol.
SEUL, 27 DE FEVEREIRO DE 2013
Meu ouvido doía, mas eu não queria sair dali. Era a festa de inicio de semestre da faculdade de arquitetura, e me recusava perder algumas destas festas, caso perdesse seria chamada de estranha no dia seguinte. Era como uma proteção para o meu ego.
- Qual seu nome? – Parei de me mover quando ouvi uma voz masculina no meu ouvido. Porque simplesmente não me deixam em paz?
- Você não precisa saber. – Limpei a garganta voltando a me mover conforme a música que tocava.
- Porque não me diz seu nome? Não fica com medo! – Falou se aproximando. Aquele cara parecia um inseto, mesmo que você o espante sempre voltava para continuar enchendo o seu saco.
- Porque eu não quero que você saiba. – Sorri me afastando mais uma vez.
- Mas eu perguntei, eu quero saber.
- Mas eu não quero lhe dizer. – Porque ele só não ia embora?
- Costuma ser sempre grossa assim? Porque olha, eu até que gosto. – Sorriu falando no meu ouvido mais uma vez. Não, eu não era obrigada a aguentar aquilo.
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Boyfriend Material | PCY, Chanyeol, EXO
FanfictionEla estava solteira há nove anos. Ela tinha vergonha de dizer isso às outras pessoas. Seu trabalho exigiu que ela tivesse alguém. Ela em um momento de desespero procurou alguém. Mas só existia uma pessoa ao seu lado que toparia se apresentar com...