Entro ou não

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Continuação Ana

Ana ficou horrorizada com tanta informação que embrulhou seu estômago, então por isso que sua "mãe" a trata de forma estranha(hostil).

Muitas perguntas e raras repostas, o único que ela confia para perguntar suas dúvidas era seu pai, Ana não conseguia mover-se.

Suas pernas travaram de trás da porta, quando deu por si sente um ardor em seu rosto, que a fez acordar para a realidade a sua frente.

Ana—porque você me odeia, eu nunca te fiz nada—pergunta com a mão em seu rosto e chorando.

Marta— você virou bisbilhoteira agora, e se você está aí com cara de abismada é porque deve ter ouvido minha conversa com o cretino do seu pai—fala com muito ódio na voz.

Sai e deixa Ana sem respostas, chorando e triste por viver com uma mulher que pensava que era sua mãe, sente um pouco de raiva do seu pai por lhe esconder tal coisa e deixá-la com essa mulher.

Corre para o seu quarto pega algumas coisas que acha necessário e espera a lua dar o ar de sua graça para poder fugir.

Chloe

Chloe estava vendo algumas fotos no chão do seu quarto e viu umas fotos com Henrique que a fizeram dar um salto do chão.

Quando deu por se já estava na porta da casa de sua amiga e ex, ficou batucando a mão na sua cabeça pensando se entrava ou se voltava

Já estava impaciente com sigo mesma e resolveu voltar quando virou-se a porta se abre.

Henrique observa o movimento da rua do condomínio quando ver algo inusitado, Chocho caminhando em direção da sua casa

Desce rapidamente as escadas e fica esperando Chocho tocar a campainha, observa tudo pelo olho mágico, quando ela vira-se para ir embora ele abre a porta.

Henrique — desistindo?—Chocho para sem se virar, pois com as batidas que seu coração dava ficou impossível fazer tal ato.

—além de desistir virou medrosa também, não quer me encarar porque?—ele sabia que Chocho não era medrosa mas estava tendo uma briga interna.

Chocho vira-se na velocidade da luz, caminha em passos largos em direção daquele par de olhos azuis o puxa pelo pescoço o trazendo para ela

Dá-lhe um beijo cheio de saudades, amor e desespero, Henrique a abraça trazendo seu corpo pequeno para mais junto ao seu.

Isa— credo, vê se não vão se comer na porta, os vizinhos têm olhos e eu também—tenta chamar a atenção dos dois mas foi em vão.

Isa caminha até os dois tenta arrancar Chocho do Henrique.

Henrique— ah Isa para de ser empata—Isa levanta as mãos para o ar.

Isa—tenha santa paciência, vocês vão ficar de pegação bem na porta, deixa a mãe e o pai voltar e ver vocês dois aí— o casal começam a encher Isa de beijos "tá na hora de deixar esses dois conversarem" pensa Isa,   fazendo com que ela corre-se para seu quarto.

O casal esperam Isa sumir de suas vistas e ficam fitando-se, olhares de amor e carinho, Henrique conduz seu par até o sofá

Henrique — o que fez você vir até aqui?— não foi exatamente a pergunta que ele queria fazer mas tinha que ir com calma com Chocho.

Chocho— acordei, percebi que o que eu sentia por você não morreu, fui imatura quando vi você e aquela garota, deveria ter conversado com você e não ter fugido todo esse tempo

—eu amo muito você, fiquei triste, brava e traída, queria ficar o mais longe possível de você, mas uma coisa que sempre me perguntava era porque, porquê você deixou chegar naquele ponto.

Henrique dar um longo suspiro e sabia que um dia ele teria que ter essa conversa desagradável, mas para voltar com Chocho ele teria várias dessas.

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