Cápítulo 6

1.2K 105 9
                                    

Paola

Acordei com o sol aquecendo minha pele e um corpo quente e duro embaixo de mim. Remexi-me somente para sentir um pouco mais aquele contato. Abri os olhos e pisquei um pouco para acostumar-me a claridade, olhei através da parede de vidro e constatei que já devia ser tarde, pois o sol estava alto no céu.

Ergui a cabeça com cuidado e olhei para ele. Dormia profundamente, o rosto suave e relaxado. Estava ainda mais lindo daquele jeito, como se fosse possível. Fiquei quieta alguns segundos antes de me levantar. Não queria acorda-lo, então com calma me ergui e saí da cama. Procurei meu vestido, mas depois de olhar para ele não senti vontade de coloca-lo, daria trabalho e não ficaria nada confortável então avistei a camisa dele, peguei-a e segui para o banheiro. Depois de um banho rápido e de escovar os dentes com uma escova nova, ainda na embalagem que achei dentro do armário, vesti a camisa dele. Enquanto abotoava e enrolava as mangas pensei no quanto àquilo era piegas, depois de uma noite de sexo acordar nua e ao invés de vestir as próprias roupas, colocar a camisa do amante para desfilar pela casa.

Voltei ao quarto e me deparei com os olhos dele sobre mim, me percorrendo de cima a baixo. Estava sério, ainda mais sexy do que eu me lembrava, deitado de costas com os braços sob a cabeça, os bíceps inchados naquela posição, o peito forte subindo e descendo com a respiração calma, o cabelo despenteado, a ereção deliciosa cujo lençol fino fazia pouco para esconder. Senti meus lábios secos, mas escondi perfeitamente como aquela visão me deixara abalada. Caminhei calmamente até onde estavam minhas roupas e meu sapato, abaixei e juntei tudo, dobrei o vestido e coloquei sobre a poltrona junto com a calcinha e ao lado meus sapatos. Enquanto fazia isso ouvi sua voz, grave, máscula e rouca ainda pelo sono.

— Vem aqui.

Engoli em seco, mas virei-me calmamente e caminhei até ele, quando cheguei a beira da cama ele se moveu, virou-se de lado e levou uma das mãos até minha coxa, acariciando-a e fitando-a com desejo.

Tive que prender a respiração, o toque quente dele despertava meu corpo de um jeito que jamais havia acontecido. Subiu a mão até minha vulva e seus dedos atrevidos tocaram a carne macia e sensível. Não pude controlar e estremeci soltando um gemido o que o fez sorrir.

Diego sentou-se e me trouxe entre suas pernas, coloquei as mãos em seus ombros enquanto ele erguia a camisa que me cobria e apreciava minha nudez.

— Usar minha camisa é um truque para me seduzir? — Indagou com as duas mãos subindo e descendo em minha coxa direita fazendo-me perder aos poucos a sanidade.

— Não. — Minha voz não passou de um sussurro.

— Mas funcionou.

Ele ergueu mais a camisa e acariciou meus quadris e cintura, distribuindo beijos em minha pele quente, mordendo levemente meu umbigo, fazendo-me estremecer mais uma vez.

— Você sempre acorda com toda essa disposição? Mesmo depois de tudo que fizemos ontem? — Indaguei apenas para tentar distrai-lo ou quem sabe a mim mesma.

— Sempre. — Responde, voltando a lamber minha pele.

Salve-meOnde histórias criam vida. Descubra agora