Jake Blum;
– Jake, você pegou meus fones? – Jane invade meu quarto, de pijama.
– Vaza daqui, pirralha, eu não peguei nada seu. Pra que eu ia querer um fone cor-de-rosa? – jogo uma almofada nela.
– Talves pra sua namorada! – me mostra língua e sai do quarto.
É isso, meu povo. Em pleno Domingo, o almoço em família na casa dos meus avós foi cancelado, por que meus avós estão viajando pro outro lado do planeta. E eu estou sem fazer nada, deitado na cama, olhando pro teto.
Puxa, eu ainda nem me apresentei. Bom, vamos começar de novo...
Me chamo Jake Blum, moro com meus pais na Califórnia, Los Angeles, e minha irmã mais nova – ela tem apenas 12 anos e já se acha adolescente –, e é claro, meu melhor amigo, Max. Ele é un cachorro, mas me entende melhor que meu pai. Meus pais trabalham em uma empresa importadora de celulares. E eu não faço nada da vida além de ir pra escola e aguentar as aulas chatas. Tenho todas as garotas no meu pé, mas nenhuma que puxe minha atenção pra un relacionamento a sério. Pra que namorar? Eu posso ser livre, ser de todas. Eu sou bonito, isso eu não negar; tenho mechas loiras no cabelo, olhos castanhos mel, lábios definidos, pele bronzeada, e o corpo sarado. Mas o que mais me orgulha é a capacidade de fazer as meninas ficarem loucas.
– Jake, se arrume, vamos receber os novos vizinhos – minha adentra o quarto séria me jogando uma camiseta.
Vizinhos novos?
Vamos ver... As opções do dia:
Se forem jogadores de futebol, vamos nos dar bem. Se forem músicos de rock, quero distancia. Se forem nerds, nem vou olhar na cara. Se forem gatinha...– Jake! Você me ouviu? – repreende.
– Ouvi. – suspiro me levantando e indo em direção ao banheiro com a camiseta.
Tiro minha camiseta, coloco a camiseta branca que mamãe me deu, e passo uma água no cabelo. Ótimo, estou ótimo. Saindo do banheiro, pego meu celular e coloco meus foninhos.
– Jake! Cadê meus fones! – Jane chega gritando com sua voz irritante.
– Ah, vai tomar no nariz. Eu não peguei suas Porras de fones! – coloco os meus no ouvido e digito o nome de uma música qualquer colocando a mesma no último volume.
Alone - Alan Walker
– Chega desse negocio de fones – meu pai tira meus fones e sai de casa.
Jane fica rindo da minha cara, e eu reviro os olhos. Cara, eu tenho 17 anos, mês que vem já vou estar com 18, e meu pai sequer me dá independência.
Me jogo no sofá e dou uma visita na lista de lugares pra ir no fim de semana. Duas casas de festa sendo inauguradas, baladinhas... Afh, nada que me chame atenção aqui.
– Levanta, Jake, vamos logo – mamãe aparece na sala, colocando brincos de pérolas na orelha.
Pra ela colocar esses brincos a coisa é séria. Ela só usa essas Porras quando alguém esra no hospital, ou quando ela vai despedir alguem.
– Hã... Mãe, quem são os novos vizinhos? Os beatles? – pergunto.
– São uma família que estão quase fechando contrato de associação com a nossa empresa. Temos que estar no mínino apresentáveis – ela pega sua bolsa de couro e vai até a porta – Você vem?
– Eu não tenho escolha – bufo me levantando.
Meu pai e minha irmã já estão conversando com uma senhora que parece ser a empregada deles. Idosa, vestida em bege, cabelos brancos, óculos e cara de anfitriã das bruxas do Halloween.
– Jake, por favor, se comporte. Seja educado, não fale bobagens e respeite a filha deles – minha mãe passa a mão no meu cabelo.
– Nossa, eles tem uma filha? Quantos anos? – pergunto interessado.
– Hmmm, acho que uns 17 anos também. Mas, por favor, repeite-a.
– Nossa, mãe, a filha deles é mulher do pastor, é? – pergunto em tom de deboche.
Mamãe me dá um tapa de leve no braço e seguimos em direção a senhora.
– Sejam bem vindos, sr. e sra. Blum – a Idosa nos dá caminho pra passar.
Quando entramos, vi o jardim, que era be estruturado, tinha mais flores azuis que a casa da vovó. A casa deles era quase no mesmo porte que a nossa, mansão, branca e azul claro. As njanelas de vidro verde davam mais constrate ainda pra casa.
A idosa abriu a porta, e entramos. Na sala principal, sofás, televisao, mesinhas, mais flores azuis, e quadros de obras desconhecidas nas paredes. Uma mulher ruiva de aparência 40 anos estas sentada em um dos sofás lendo uma revista sobre decoração de quartos.
– Lorena! – chamou o nome da minha mãe com alegria.
As duas se abraçam, e então ela pede pra nos sentarmos.
– Linda casa, Gisele – meu pai elogia olhando ao redor.
As paredes azuis bem claro, e o piso verde agua escuro. Realmente a casa deles é bonita, mas não vejo a nescecida de um elogio.
– Obrigada. Meu marido já está chegando, não se preocupem – ela sorri e olha para a escada branca que leva até um corredor, que presumo ser dos quartos.
– Cadê sua filha? Quantos anos ela tem? Qual o nome dela? – Jane pergunta.
– Jane. – minha mãe repreende – Que indelicadeza...
– Oh, não se preocupe. – Gisele se vira para minha irmã e diz: – Ela está no quarto, se chama Emily e tem 17 anos.
– Oh não! Todos adultos não dá – Jane cruza os braços irritados.
Ouvi passos vindos de cima, e quando olhei pra escada não acreditei...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aquele Sem Noção 1
Roman pour AdolescentsAquele Sem Noção (Primeira temporada) conta a história de Emily, uma garota marrenta que acaba se mudando para a casa do lado do garoto que ela mais odeia na face da terra. Além de ser uma modificação da fanfic "O Idiota do Meu Vizinho", também pode...