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- NÃO! NÃO – Lexa abaixou-se e pegou o corpo de Clarke para si – Clarke, fala comigo! CLARKE! Clarke, por favor... – as lágrimas de Lexa caiam sobre o corpo da loira, as mãos de Lexa estavam ensanguentadas, e ela sabia que aquele sangue pertencia à loira – Por favor, aguenta firme – implorou, suas mãos tremiam como folhas secas no vento de outono –
A mulher colocou Clarke em seus braços e correu pelo o escuro cemitério, a chuva molhava ambos os corpos, Lexa se privou de olhar para a mulher em seus braços, ela tinha medo de perceber algo que tanto temia.
- Ei! Ei! – Lexa virou-se e viu uma mulher estranha de meia idade com um cabo de vassoura na mão, ela havia escutado os tiros e olhava preocupada para Lexa e a mulher ensanguentada nos braços da jovem – O que houve? –
- Por favor, me ajude, por favor... – Lexa não se reconhecia, em outros tempos ela resolveria por si só, mas quando se tratava da vida de Clarke todo o seu orgulho ia por água abaixo – Eu preciso levá-la ao hospital –
- Eu... Eu ajudo – a mulher largou o cabo de vassoura e correu em direção a Lexa – O hospital geral fica há dez minutos daqui e –
- Não, ela... Ela não pode ser atendida aqui – disse com medo de que todos soubessem que Clarke Griffin estava viva, ou quase isso. A mulher olhou para Clarke nos braços de Lexa e voltou para a outra –
- Querida, ela não me parece ter muito tempo – informou. Lexa se atreveu a olhar para Clarke, e seu choro se intensificou ainda mais, ali em seus braços Clarke parecia ter ido de vez –
- Por favor, me leve ao hospital mais próximo – pediu. A Mulher apenas concordou e Lexa a seguiu até a caminhonete. –
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Raven soltou a arma nas folhas molhadas, a capitã sentou-se no chão molhado, suas mãos foram à boca aprisionando o choro audível, as lágrimas se confundiam com as gotas de chuva que caiam sobre seu corpo, ela não podia acreditar que havia acertado Clarke e não Lexa. A culpa estava dilacerando cada parte da mulher, ela não conseguiria viver com a culpa de ter matado sua melhor amiga, Clarke Griffin, a garota que acabou se tornando quase que uma irmã. As mãos de Raven tremiam mais do que os galhos secos da árvore desidratada do cemitério, a mulher alcançou seu celular no bolso da calça e tentou ligar para Octavia, porém caia na caixa postal. A capitã levantou-se, pegou a sua arma ao chão e caminhou para fora do local, seu choro se intensificava, e a dor em seu peito parecia angustiante ao ponto de Raven querer gritar aos quatro ventos, a mulher fez seu caminho ao carro e já dentro do veiculo ela pôs suas mãos no volante e encostou sua cabeça ali, e por um bom tempo ela se deixou chorar pelo o que ela mesma havia causado.
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- Aguenta firme, por favor, aguenta firme – sussurrou segurando a mão fria da mulher, Lexa checou a respiração de Clarke e estava tão fraca que ela temia que a qualquer momento parasse de vez – Eu preciso que você seja forte – implorou para o corpo deitado ao seu lado no banco de trás – Porque eu não posso seguir sem você ao meu lado, não me abandona... De todas as pessoas você é a única no qual eu não posso perder - Lexa percebeu a caminhonete parar e isso a fez olhar pela a janela, ela viu o hospital e logo abriu a porta do carro –
A mulher ajudou Lexa com Clarke, e Lexa entrou as pressas no lugar, ela correu para a recepção e de imediato apareceu uma maca e dois enfermeiros, colocaram Clarke na maca e correram com a loira na mesa móvel. Lexa os acompanhou e um deles a parou, impedindo que a mulher entrasse na sala.
- Você precisa preencher os dados da paciente, não pode entrar aqui – informou parando Lexa, a mulher tentou passar por ele, ela queria ficar ao lado de Clarke – Senhora, não pode entrar aqui, eles vão cuidar dela – Lexa observou sua amada entrar por aquela porta e seu choro continuou a ser seu melhor amigo –
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Born To Die
FanfictionCONTINUAÇÃO DE BURN WITH YOU Um ano após deixar New York e assumir novas identidades, Clarke e Lexa se encontram em uma vida "normal" e confortável, porém descobrirão que não se pode fugir do passado por muito tempo. Com fantasmas voltando a assomb...