Capítulo 6

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Caminhamos até o carro em completo silêncio

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Caminhamos até o carro em completo silêncio. Com a minha mão apertando forte a de Cameron, que parecia estar com a cabeça em outro lugar. O que mais Trícia podia ter falado, pra deixar a garota desse jeito?

- Espera! – Soltou minha mão com força.

- O quê? – Tentei parecer calmo, mas estava longe de ser verdade.

- Pra onde você foi de manhã? – Pu-ta que me pa-riu! Ela devia saber a resposta, mas queria ouvir de mim. E provavelmente ia odiar ouvir que eu estava na casa da menina que quase voou em seu pescoço. Porra!

- Vamos logo Cameron! – Segurei seu pulso, e voltei a leva-la em direção á caminhonete, não queria um show em público como ponto alto da minha noite. Mas ela chacoalhou o braço se soltando.

Teimosa do caralho!

- Dylan! – Me virei, e recebi seu pior olhar, que ela guardava para quando estava muito puta.

Meu coração começou a bater contra o meu peito, mas eu não conseguia tirar os olhos de como ela estava linda. Demais!

- Sim eu estava com a Trícia. – A vi morder o lábio inferior e piscar muito rápido, ela não dizia nada. – Mas eu terminei com ela. – Revirou os olhos.

- Homens! – Levantou as mãos. – Você não perde tempo, não é mesmo? Idiota! – Virou as costas para mim, e voltou a andar em direção ao ginásio, estava nervosa e pisava duro, quase perdendo o equilíbrio em cima do salto alto vermelho.

Sexy.

- Volta aqui Cameron! – Chamei, mas fui ignorado. – Cameron! – Ela levantou a mão e mostrou o dedo do meio sem se virar para mim. E eu só pude rir.

Essa era minha garota.

- Espera aqui! – Sem esforço, corri em sua direção a alcançando e parei em sua frente.

- Me deixa passar! – Tentou desviar, mas eu entrei na frente, de novo. – Você não presta! – Senti um dedo bater no meu peito e me segurei para não sorrir.

Ela estava com ciumes!

- Você ouviu eu dizer que terminei com ela? – Disse de maneira suave e segurei sua mão a mantendo colada no meu peito.

- Ela quase me bateu! Por sua causa! – Sua outra mão me deu um tapa no braço. Seu rosto estava vermelho, e uma veia linda saltava na sua testa.

- E eu te defendi, não fiz?

- Oh claro que fez! – Não economizou em ironia.

- Sim eu fiz! E ela não vai se atrever a chegar perto de você de novo! Muito melhor que sua amiga tão impressionante e parece que se preocupa tanto com o seu bem estar que ficou lá parada! - Digo. Ela inclina a cabeça para olhar para mim, apertando a mandíbula do jeito que ela faz quando quer matar alguém. 

Garota Dele - Garotas Collierville - Livro 1 [Degustação]Onde histórias criam vida. Descubra agora