De Repente

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Sophie Montserrat

Estou sozinha, em meu quarto.
Pensando em como estou só, depois que papai demitiu alguns seguranças.

Para passar o tempo, terminei de arrumar minha mala e então descobri que será um novo começo, quando eu entrar naquele internato.

Mais me alegro em saber que Meghan estará lá, estudando comigo. Depois de arrumar minha mala, coloco elas na sala de estar, ao lado do piano, e desejo sair antes de ir para o internato.
Pego meu casaco e caminho até a porta para abrí-la, assim que eu toco a maçaneta, papai me assusta perguntando:

- Aonde você pensa que vai?

Engulo em seco.

  - Dar uma volta pela cidade, antes de ser pressa em um internato. - digo provocando-o.

  - Espera! Vou chamar o Johnny para te acompanhar. - ele diz pedindo para alguma empregada chamá-lo.

  - Pai, pare! Me dá um voto de confiança. Por favor... Eu não agüento mais, ver pessoas me vigiando e se disfarçando para me proteger. Eu já tenho dezoito anos, eu posso cuidar de mim. - falo sem pausa.

  - Sophie, eu só quero o seu bem. - papai diz.

  - Então me deixa ir. Sozinha! - peço.

Ele respira fundo e diz:

  - Se você não voltar em três horas, eu... - Eu o interrompo.

  - O senhor pode chamar o batalhão da polícia, a S.W.A.T, a C.I.A, a marinha.... Chame quem o senhor quiser! - digo.

  - Deixe o celular ligado, ligue quando precisar de qualquer coisa. Ouviu Sophie? - ele pergunta.

  - Tá pai. Volto em duas horas. - falo.

Abro a porta e saio.
Desço as escadas e ando pela cidade de Nova York, sozinha pela primeira vez.

Vejo a simplicidade das pessoas, os senhores de idade lendo jornais...
E pessoas normais fazendo coisas normais.
Caminho até um carrinho de algodão doce e decido pedir um.

  - Que cor ? Rosa ou branco? - o senhor que está me vendendo pergunta.

  - Rosa. - respondo animada.

  - Três dólares. - ele diz.

Procuro algum dinheiro dentro dos bolsos do casaco e encontro cinquenta dólares.

  - Pode ficar com o troco. - digo e pego o meu algodão doce cor de rosa.

Caminho em uma calçada, apreciando o meu algodão doce e então decido parar em uma ponte para ver o rio.

Olho ele e vejo ele se mover lentamente.
Penso em como será amanhã.
Eu vou entrar no internato e fazer amigos?
Meus pais vão embarcar para Austrália amanhã e só verei eles no verão.
É melhor eu tentar fazer amigos, porque eu não quero continuar sozinha.

  Quando termino o meu algodão, jogo o palito fora e atravesso a rua para ir pra casa.
  De repente um carro vem em minha direção em altíssima velocidade, e para a pouquíssimos centímetros de minha cintura.
  A parte de frente do carro bate em meu quadril, fazendo com que eu caia no chão.

Respiro fundo, tentando me acalmar da situação. Fico assustada com esse acontecimento.
De repente um cara sai do carro e se aproxima de mim, ele se ajoelha em minha frente vejo ele perguntar:

  - Você está bem ?

Olho para seus olhos e vejo...
Os olhos mais encantadores que eu já ví.

 (COMPLETO) Desculpa! Mas Eu Me Apaixonei. Onde histórias criam vida. Descubra agora