Detalhes

5.7K 350 6
                                    

Dimitri Summers

Dizem que nada é para sempre.
Descobri isso da pior maneira possível.
Adoro festas e boates, tenho minha vida particular fora do local de trabalho e sei dividir bem as coisas.
A família do trabalho e o trabalho das minhas diversões.

Não me levem a mal, mais fora do trabalho tudo que eu faço ou tudo que acontece, para eu... Não passa de uma diversão.

Depois que parei de acreditar nessa bobagem de "amor", eu nunca mais fui o mesmo.

Não levo nada a sério, a não ser o trabalho.
Aliás, me chamo Dimitri Summers, um cara que está prestes a perder o emprego.

  - Parece que um certo alguém vai ficar trabalhando no final de semana. - John me provoca enquanto ele anuncia que vai sair de férias.

  - Isso não é da sua conta! - digo.

  - É sim. Você vai ficar fazendo o meu trabalho. - ele diz.

  - Cala a boca. - falo.

  - Quem você pensa que é?

Eu estou cansado dessa droga!

Me levanto e dou um soco no rosto de John. Expresso toda a minha raiva.

  - Já faz um tempo que eu ando querendo fazer isso. - digo aliviado.

  - Seu... - ele se levanta querendo devolver o soco.

  - Quer saber ? Eu me demito. - digo afrouxando a gravata.

Depois de eu ter me estressado com o idiota do John, eu me demiti do meu cargo de arquiteto.

Eu precisava daquilo, mais eu não me contive e a raiva tomou conta de mim.

Peguei as minhas coisas e fui pra casa.
Durante o caminho fiquei pensando em se a demissão foi a coisa certa a fazer. E me dei conta de que sim.

No meio do caminho eu decido parar em uma ponte para respirar um pouco.
Olho para o horizonte e encontro uma garota, sentada no muro. Há mais ou menos um metro de distância de mim.
Ela está inclinada para frente, talvez querendo se jogar!
Me aproximo dela e pergunto sendo sarcástico:

  - Por favor. Me diz que você não está pensando em se jogar?

  - E eu tenho motivo para não me jogar? - ela pergunta não me olhando nos olhos.

  - Não sei. Talvez! - digo.

  - Eu tenho um turbilhão de motivos. - ela confessa.

Ela passa a mão em seu cabelo e começo a chorar de repente, como se algo muito forte está acontecendo.

  - Ei. Fica calma. - peço consolando ela e lhe abraçando.

Nunca fui de ajudar ninguém.
Mais eu acho que ela está precisando.

Logo ela se deita em meus braços, se entregando em um vale de lágrimas e retribuindo o meu abraço.
Ela me abraça demonstrando que necessita de um abraço.

 (COMPLETO) Desculpa! Mas Eu Me Apaixonei. Onde histórias criam vida. Descubra agora