(COMPLETO) Desculpa! Mas Eu Me Apaixonei.

Consertando Os Erros

Sophie Montserrat Simmerman

Depois de uma noite cansativa, de balada e festa, é claro!

Mesmo estando com a cabeça estourando de dor, eu decidi ir para a aula.

E para o meu azar, a aula foi de...

(Adivinham ?)

Parabéns pra você, se disse FILOSOFIA.

Enfim. Quando a aula acabou, fui guardar aqueles livros idiotas no armário e de repente percebo que o professor me seguiu.

  - Precisamos conversar. - ele diz.

  - O que o senhor quer ? - falo fechando o armário com raiva.

  - Apenas conversar. - ele insiste.

  - Eu não quero falar com você. - digo saindo do corredor.

Sem ao menos pensar , ele me agarra pelo braço e diz:

  - Você vai falar comigo e ponto final.

  - Me solta! - Peço implorando em meio de fraqueza.

Fico um curto período navegando em seus olhos e vejo que estamos conectados.
Sinto um forte sentimento de atração e não consigo mais me soltar dele, como se ele tivesse me prendido.

  Meu peito palpita e começo a ceder... suas mãos deslizam em meus braços e sinto meu corpo arrepiar.

  - Podemos conversar Montserrat?

  - Apenas os meus amigos me chamam se MONTSERRAT !! -  digo friamente.

  - Amigos ?  Eles não são os seus amigos.

  - Pelo menos eles fingem que se importam comigo. - falo a verdade.

  - Eu me preocupo com você! - ele diz.

Até parece que um professorzinho iria se importar comigo.

Mentiroso!

  - Não me diga ? - pergunto.

  - Sophie... Você têm noção do que você fez?

Fico de costas para ele tentando não ouvi-lo.
Eu sei que ele vai querer me criticar.

  - Sophie Montserrat Simmerman Parker Clarksson. - ele fala meu nome para chamar a minha atenção.

  - Vejo que decorou o meu nome. - percebo.

  - Vamos conversar.

sorrio e digo:

  - Você não se preocupa comigo!

  - Claro que me preocupo. - ele mente.

  - Não se importa! - grito começando a chorar. - Eu me sinto feliz.

  - Isso não é felicidade. - ele fala como se soubesse o que é ser feliz

  - É sim. Aliás... Eu não preciso de alguém para ser feliz!

  - Todos precisam.

  - Eu não. -  encaro-o. - Ninguém se importa comigo.

  - Eu me importo!!

Seu rosto fica a um palmo de distância do meu, e sinto sua respiração ofegante.

  - Para de mentir! - grito - Olha pra mim! Olha no que eu me tornei.

  Ficamos em silêncio.

  - Eu me sinto contente. E é melhor você me deixar assim. - digo enxugando as lágrimas.