Capítulo Cinco

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N/A: Oi, amores!

Mais uma vez eu peço desculpas pela demora eu ainda estava tendo problemas de bloqueio, mas vejam pelo lado bom: o bloqueio está indo embora! Finalmente!

Enfim, fiz esse capítulo especialmente para o dia dos namorados. Espero que vocês curtam!

Boa leitura.

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Estava sentado há alguns minutos numa mesa distante do Três Vassouras. Usava óculos escuros e seu cabelo rebelde contava com um boné para esconder boa parte de seu rosto, principalmente seu ferimento recente.

Havia ligado para seu querido pai e marcado com ele ali, precisava sair daquela situação urgente antes que perdesse a cabeça.

Mas parecia que seu pai estava pouco se importando com a urgência que seu filho tinha, pois estava mais de vinte minutos atrasado. E James, é claro, não se surpreendeu com isso, estava acostumado a lidar com o desprezo de seu pai.

Era a segunda vez que estava naquele bar e a primeira vez que reparara nos detalhes, pois a primeira vez que entrou ali estava mais focado em pedir doses e mais doses de bebidas. Haviam algumas mesinhas distribuídas ao redor de todo o bar, onde uma mulher de meia idade, mas com uma bela aparência, servia todos os clientes com um sorriso simpático nos lábios. James já decorara todo o ambiente, desde as mesinhas de madeira envernizada até alguns garotos de sua idade que insistia em flertar com a dona do local, ele até havia descoberto que seu nome era Madame Rosmerta.

E James queria matar seu pai.

Assim que o avistou entrando no local, suspirou aliviado. Demorou alguns segundos até o homem reconhecer o filho (o que significava que seu disfarce estava funcionando bem), e se dirigir até o fundo do bar, com um sorriso caloroso.

— Desculpe a demora. — disse ocupando a cadeira de frente para o filho. — Estava em Londres e o trânsito estava péssimo. — desculpou-se.

Sem problemas. — respondeu. Mas obviamente ele não havia comprado aquela desculpa, até porque a ouvia com bastante frequência e não acreditava nenhum pouco nas palavras de seu pai.

Não cresceu ao lado daquele homem, sequer o conhecia direito. Ele havia aparecido (ou brotado, como James costumava intitular) quando ele estava terminando o ensino médio, ainda no começo da carreira de sua banda. Assim que o reencontrou, Fleamont pedira desculpas inúmeras vezes, dizendo que quando descobriu que Euphemia estava grávida, ficou apavorado e por ser um jovem irresponsável não assumiu a responsabilidade. Porém, agora, estava arrependido e pretendia recuperar o tempo perdido com o filho. O problema era que James não queria recuperar tempo algum, sequer importava-se se seu pai estava mesmo sendo sincero, era tarde demais para isso.

— E então, por que estamos aqui? — Fleamont parecia apreensivo e ansioso.

— Não posso mais ficar naquela casa. — os olhos de seu pai – que eram idênticos aos seus – o encararam sem expressão, esperando ele prosseguir. — Pretendo voltar a Nova York ainda hoje.

— O quê? Mas e o casamento? — perguntou, confuso. — Você prometeu que iria ficar aqui durante suas férias. — ele parecia extremamente decepcionado, como se a presença do filho em seu casamento fosse algo que ele não queria abrir mão.

James preferiu ignorar a expressão do pai e continuou com sua linha de raciocínio. Não conseguiria ficar mais um segundo naquela casa, e talvez devesse agradecer àquela ruiva por isso.

Desde que chegara aquele lugar se sentiu deslocado e um intruso, principalmente quando seu pai insistia para que ele participasse de todas as conversas, ou quando Rose Evans tentava ser gentil e amorosa a todo instante. Aquilo, definitivamente, não tinha como dar certo, e antes que, acabasse morrendo pelas mãos de uma assassina ruiva, ele precisava sair dali.

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⏰ Última atualização: Jun 13, 2018 ⏰

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