Capítulo 17

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— Está na metade do filme Ethan! — Ele estava na frente do projetor, fazendo todo o filme passar na frente de seu abdômen. Eu poderia assistir o filme dessa maneira se ele não fosse tão irritante.

— Mas eu quero assistir também. — Ele provocou com um sorrisinho no rosto.

— Legal, então senta aqui numa poltrona e fica quieto. — Enchi minha boca de pipoca outra vez e me levantei para dar pause no filme enquanto Ethan não parava com sua chatice.

— Não quero assistir esse romance sem graça. — Ele colocou a língua pra fora num ato infantil.

— Então espera esse acabar e você pode colocar qual filme você quiser. — Falei empurrando ele da frente do projetor, mas pareceu inútil, pois ele nem se mexeu. — Vamos lá Ethan, falta o que? 30 minutos? — Fiz biquinho pra ele e ele revirou os olhos em resposta.

— 30 minutos e nada mais. — Falou entre os dentes e se sentou com uma cara feia e eu sorri pra ele e reproduzi o filme então me concentrei no telão novamente.

Em 15 minutos Ethan só reclamava das cenas dos filmes enquanto dizia o quanto a protagonista era idiota e burra. Sempre tão doce.

— Podemos fazer algo bem mais interessante do que ver esse filme idiota. — Ele sugeriu se aproximando. O encarei para ver se ele estava falando serio, ele tinha um sorriso malicioso no rosto.

— Não mesmo. — Dei um olhar de advertência pra ele e ele se sentou na poltrona ao meu lado, bufando feito uma criança emburrada.

Balancei a cabeça negativamente e voltei minha atenção para o filme.

Mas logo senti sua mão deslizando sobre minha coxa exposta.

— Ethan... — Falei tentando tirar sua mão da minha coxa, qual agora deslizava mais pra cima, me causando um tremor.

— Ally. — Ele provocou repetindo meu nome e apertando minha coxa e subindo sua mão sobre minha barriga, ao encontro do meu peito.

— Para. — As palavras saíram tão baixa que eu mesma não ouvi direito.

— Para de ficar pedindo pra parar, quando na verdade você quer que eu continue. — Ele sussurrou no meu ouvido enquanto suas mãos acariciava meus seios.

— Quem disse que eu quero que você continue? — Perguntei de olhos fechados. Droga, isso é difícil quando tenho ele sobre meu pescoço fazendo coisas maravilhosas.

— Seu corpo.

Num movimento rápido ele deitou aquela poltrona e subiu em cima de mim e logo retirou meu vestido.

— Você é tão linda. — Seus olhos admiravam meu corpo. Minha mão se moveu para retirar sua camisa mas ele me parou. — Isso é sobre você, não sobre mim.

Então logo sua mão se moveu para minha intimidade, e acariciou igualmente aquele dia em seu quarto.

— Céus! — Revirei os olhos e cai pra trás na grande poltrona.

— Tão molhada... — Ele se moveu e começou um beijo calmo enquanto me acariciava. — Eu quero sentir seu gosto. — Ele falou sobre minha boca então penetrou um de seus dedos em mim. Uma dor estranha me atingiu de primeira, mas quando ele começou a movê-los em vai e vem lentamente, tudo foi ficando muito bom.

Imprevisível (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora