Libertação

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Hey, gente! Esse é o último capítulo, espero que tenham gostado da short.

Beijinhos

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Stiles Stilinski

Era difícil acreditar que Lydia Martin não estava fazendo aquilo de propósito. Assim que nós voltamos para a festa, ela tinha ficado muito tímida e estremecia toda vez que alguém se aproximava, como se temesse que alguém fosse falar algo de mau.

No entanto, depois de uma ou duas horas, ela relaxou. Ficou calma o suficiente para dançar comigo e mesmo com as bochechas sempre vermelhas, consegui convencer que ela movesse os quadris e me encarasse nos olhos.

Foi então que toda atitude dela ficou insuportável de tão excitante e apesar da inocência transbordando de seu lindo rosto, não conseguia acreditar que tudo aquilo era sem querer. Parecia mesmo que ela fazia de propósito, para me provocar.

A maneira como me olhava para logo em seguida encarar o chão, o jeito que as mãos pequeninas e gordinhas se apoiavam em meus ombros e faziam carinho em mim com muita timidez.

Ela mordiscava o lábio inferior e quando a música da festa era mais agitada, roçava no meu corpo durante a dança contida e até um pouco descoordenada. Ela estava muito, muito sexy.

Óbvio que depois de tudo isso, eu fiquei duro. Senti um incômodo alarmante enquanto ia crescendo por baixo da calça social que não escondia meu volume, marcando o formato da ereção.

Por mais que pareça impossível, Lydia não percebia que eu estava duro. Confesso que por um momento até fiquei chateado. Eu sou grande o suficiente para não passar despercebido. Como ela não notava?

Mas então, entendi que ela não percebia porque estava aproveitando a festa que eu estava doido para sair. Ela estava satisfeita, se sentindo bem nos meus braços e distraída o suficiente para não olhar para minha calça que se erguia.

— Você não está nem sentindo? — Resolvi perguntar quando não suportei mais ficar só admirando ela lamber os lábios.

Queria aqueles lábios no meu corpo, em uma parte especifica, me lambendo do mesmo jeito que lambia a boca grossa.

— O quê?

— Algo duro na altura das minhas pernas... — Sugeri erguendo as sobrancelhas, esperando por sua reação.

— S-seu celular?

— Meu pau.

Lydia parou de mover o corpo e assustada, olhou para baixo, vendo, finalmente, minha ereção. Ela voltou a erguer a cabeça para cima, os olhos arregalados e a boca entreaberta.

— Você não tinha mesmo percebido — Comentei incrédulo, sentindo vontade de rir da situação.

— E-eu senti uma coisa, mas... — Ela se engasgou na frase e eu neguei com a cabeça, sorrindo.

— Você é virgem, por isso não entendeu.

Nos encaramos por alguns instantes. Ela estava tão tímida e eu amava tanto vê-la assim, que segurei seu rosto com as duas mãos e a puxei para um beijo. Encostei nossas bocas e movi os lábios devagar, friccionando de um jeito gostoso.

Eu queria mais.

— Ruiva, o que acha da gente ir agora lá para casa? — Antes que ela respondesse, voltei a falar: — Eu quero ter um pouco de privacidade com você.

Achei que ela fosse hesitar de alguma forma, mas em vez disso, Lydia foi rápida em afirmar com a cabeça. Sorri e de imediato, segurei a mão dela, andando já em direção a porta da saída, desviando das pessoas que dançavam.

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