Capítulo 5 Três Desejos

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SEMANAS SE PASSARAM e eu já estava íntima de todos no grupo dos populares.
Comecei a gazear aulas para ficar na quadra de basquetes, jogando papo fora. Fui convencida à fazer trotes com professores e outros alunos.

Quando dei por mim, já estava dando apelido maldosos em alguns deles. Me sentir mal. Lembrei de tudo que eles fazia comigo.

— Sabrine! Não acho certo a gente fazer isso, colocar apelidos em pessoas que usa óculos, que tem espinhas, que usa cabelo colorido... Sério! Eu não me sinto bem.

— Relaxa, Pep... Quer dizer, Valentina. É só um apelido.

Ela mastigava o chiclete parecendo uma porca com a boca aberta.

— Eu nunca gostei do apelido que você pôs em mim.

— Eu já pedir desculpa. – Ela leva sua mão no meu rosto. — O único apelido que posso te colocar é de: a gata cor-de-rosa.

Franzi a testa.
Isso soou um pouco falso.

Meus olhos encontra os de Andrei. Ele acena e vou em sua direção.

— Oi, barbie! – Andrei beija minha buchecha.

— Oi.

— Vou dá uma festa na minha casa hoje à noite. Você é a primeira convidada.

Minha última festa foi no aniversário de Diego. Teve bebida, mas, com nossos pais observando o tempo todo. Mal deu para se divertir. Ser convidada para uma festa badalada em uma mansão e, com o dj mais top de São Paulo, é uma oportunidade única.

— Festa?

— Sim! Hoje é sexta-feira. Dia de beber e dançar até o amanhecer.

— Suas festas sempre acaba de manhã?

— Algumas vezes... Só que hoje eu estou sentindo que vai acabar bem mais tarde. - Ele sorrir, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Andrei sabe seduzir uma garota. Apesar que ele seja mais velho, isso só deixa mais ainda interessante.
Não posso mentir. Estou gostando de verdade dele. O tempo que passamos juntos, tanto na escola, como fora dela, construímos uma amizade de sinceridade.
Posso dizer que confio em Andrei.

— Eai, vai?

— Não sei... Tenho que falar com meus pais...

— Sem você na festa, não terá graça. Se quiser, posso ir na sua casa pedir para seus pais.

— Não precisa. Eu dou um jeito.

— Tá certo barbie. Vou mandar o endereço pelo whatsapp e o horário. Esta liberada para convidar quem quiser.

Ele me dá outro beijo na buchecha e anda até a moto.

Vejo Diego e Laura sentados na grama sorrindo com algo que passa na tela do celular.
Vou ao encontro com eles.

— Eai galera! - Totalmente ignorada. — Não vão falar comigo? – Silêncio. — Qual é! Já me esqueceram?

— Bem! Você quis dizer que você nos esqueceu. – Laura mantem seus olhos fixo no celular.

— Ciumes, Laura? – Provoco.

— Por que você não vai falar com seus novos amigos?

— Eles não são meus amigos! Só ando com eles.

— O que torna eles seus amigos. – Finalmente Diego me olha.

— Eu não quero mais andar com eles. Apesar de me aceitarem com membro do grupo, continuam os mesmo estúpidos e arrogantes.

Gostosa demais para usar 38! Onde histórias criam vida. Descubra agora