Estendi as mãos, como a pedir socorro. Mas ninguém segurou. Ninguém. Nem mesmo você, que me observava desde sempre, passando os olhos pelas minhas curvas, desejando ver o que os panos do vestido escondiam. Você que eu sei bem o que fazia, escondido nos escuros de seu quarto, pensando em mim. Agora que eu estendo a mão você não quis. Chamaram-me Leviana. Rapariga. Videira. Que seja, elevo-me novamente e vou para novas direções. Quem tem raiz é árvore, e vocês seguirão me observando.
Tema: Leviandade
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365
Short StoryUm micro conto por dia. Nem todos os dias. Durante 365 dias. Livre de gêneros. Projeto: Escritor Publicado.